quinta-feira, 23 de novembro de 2017

PF mira 4 ex-prefeitos bancados com dinheiro desviado do transporte escolar na Bahia



Polícia Federal investiga três falsas cooperativas usadas no esquema


A Polícia Federal (PF) já mapeou ao menos 4 ex-prefeitos e 12 vereadores do Estado da Bahia que tiveram campanhas bancadas por um esquema que desviava dinheiro destinado ao transporte escolar. Todos são alvos da operação Lateronis, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 23, em conjunto com a Controladoria-Geral da República.

A reportagem apurou que esses políticos estavam nos cargos entre os anos de 2010 e 2016 e eram cooptados desde a campanha eleitoral com a finalidade de atender aos interesses do grupo criminoso. A PF ainda não divulgou os nomes dos alvos, mas foram realizadas buscas e apreensões nas prefeituras de Ipirá, Itambé, Encruzilhada, Piripá, Formosa do Rio Preto e Cândido Salles.

No caso dos vereadores, a PF já mapeou que alguns atuavam em favor do grupo e outros recebiam dinheiro para durante o mandato "atrapalhar" o andamento de contratos ou fiscalizações quando de interesse do grupo criminoso.

No caso dos quatro prefeitos que teriam se valido de dinheiro do esquema em suas campanhas todos já não ocupam mais o cargo. Por esse motivo, a operação foi autorizada pela primeira instância.

De acordo com a PF, ao longo das investigações, iniciadas em 2013, foi apurado que três falsas cooperativas que pertenciam a um mesmo grupo, vencedoras de licitações recorrentes, desviavam recursos públicos obtidos através de contratos celebrados com diversos municípios, na área de transporte, sobretudo escolar. Com os dados obtidos foi possível verificar que essas cooperativas serviam apenas de "fachada", não havendo concorrência entre elas uma vez que as vencedoras eram definidas previamente.

Entre os anos de 2010 e 2016, afirma a PF, o esquema obteve aproximadamente R$ 140 milhões em contratos, dos quais teriam sido desviados pelo menos R$ 45 milhões em razão das fraudes apuradas.



Fonte: Estadão / Fabio Serapião e Julia Affonso


PF cumpre 13 mandados de prisão contra grupo que fraudava licitações do transporte escolar na Bahia e em Minas


Grupo formado por políticos e empresários locais, além de servidores, fraudava licitações para desviar recursos públicos. Os contratos fraudados somam cerca de R$ 132 milhões, dos quais R$ 45 milhões teriam sido desviados.




Por Ana Paula Andreolla, TV Globo e G1 BA
23/11/2017

Polícia Federal cumpre mandados em operação na Bahia nesta quinta-feira (23) (Foto: Divulgação/ PF-BA)



A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU), cumpre, na manhã desta quinta-feira (23), 9 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária, 13 mandados de medidas cautelares e 41 de busca e apreensão em cidades na Bahia e em Minas Gerais.

(O G1 errou ao informar que 13 mandados de prisão preventiva seriam cumpridos na operação. A informação foi corrigida às 8h20)

Entre os presos, estão um ex-prefeito, ex-secretários, ex-vereadores - entre eles um ex-presidente de câmara municipal-, assessores de ex-vereadores e empresários. Outros dois ex-prefeitos de municípios da região sudoeste são investigados e serão ouvidos pela PF a partir de segunda-feira. Os nomes de todos os presos e dos investigados não foram revelados.

A operação Lateronis tem objetivo de combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à área da educação no centro-sul baiano. Um grupo formado por políticos e empresários locais, além de servidores, fraudava licitações, principalmente em contratos na área de educação, para desviar recursos públicos.

Os contratos fraudados somam cerca de R$ 132 milhões, dos quais R$ 45 milhões teriam sido desviados.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades baianas de Barra do Choça, Cândido Sales, Condeúba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo, Gandu, Itambé, Jequié, Piripá, Vitória da Conquista, Tanhaçu, Ipirá, Salvador, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto. Em Minas Gerais, a operação ocorre na cidade de Mata Verde.

A operação conta com a participação de 160 policiais federais e 16 auditores da CGU.

A PF divulgou que dinheiro e uma arma foram apreendidos na operação, mas não foi detalhado onde e com quem o material foi encontrado. Foram ainda quatro carros apreendidos, inclusive um de luxo.

Na capital baiana, agentes da PF chegaram em um carro com malotes, na sede da superintendência da polícia. Também não foi divulgado o que foi apreendido em Salvador.

Segundo as investigações, iniciadas em 2013, três falsas cooperativas, que pertenciam a um mesmo grupo, vencedoras de licitações recorrentes, desviavam recursos públicos obtidos através de contratos celebrados com diversos municípios, na área de transporte, sobretudo escolar.

Com os dados obtidos foi possível verificar que essas cooperativas serviam apenas de “fachada”, não havendo concorrência entre elas uma vez que as vencedoras eram definidas previamente.

As cooperativas investigadas são a Coopetran (Cooperativa de Transportes Alternativos do Estado da Bahia), a Transcops (Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Transportes Alternativos Especiais), e Transcoob (Cooperativa Mista de Profissionais de Transporte e Consumo do Brasil). O G1 não conseguiu localizar os responsáveis das empresas até a publicação desta reportagem.

A operação tem por base fiscalizações da CGU. De acordo com levantamento, entre 2010 a 2016, o grupo investigado firmou contratos com 35 municípios da Bahia, tendo recebido um total de R$132 milhões nesse período.

Desse montante, cerca de R$ 63 milhões correspondem a recursos federais, sendo R$ 11 milhões do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e R$ 52 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

De acordo com a PF, cerca de R$ 45 milhões foram desviados. Parte dos valores recebidos pelas cooperativas era repassado para servidores públicos, que corrompiam agentes públicos para fraudar licitações na área de transporte, principalmente transporte escolar, e até para influenciar decisões dos governo.

De acordo com as investigações, o grupo usava a verba desviada também para financiar campanhas políticas como forma de se manterem dominantes no poder. O grupo escolhia, por exemplo, quem seriam os candidatos, e até quem seriam os secretários nomeados pelos prefeitos nos municípios em que o grupo atuava.

Até mesmo a aprovação das contas do município pelas câmaras municipais era decidida pelo grupo. Uma espécie de atuação paralela que influenciava decisões públicas a favor de interesses ligados ao esquema criminoso.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e fraude à licitação.




Fraudes

Segundo a CGU, em Encruzilhada (BA), por exemplo, além de exigências ilegais e restritivas nos editais de licitações, apurou-se que os próprios certames eram conduzidos para impedir a participação de outros interessados.

Operação Lateronis é deflagrada nesta quinta-feira (23) em cidades do interior da Bahia (Foto: Divulgação/ PF-BA)


Segundo a apuração, a prefeitura de Encruzilhada também utilizou de artifícios como a realização de sessões de abertura de pregões em dia de ponto facultativo e até mesmo em uma sexta-feira após o feriado de Natal. Como resultado, três supostas concorrentes de pregão presencial foram representadas por integrantes de um mesmo grupo familiar, evidenciando tratar-se de mera simulação de competição.

Além disso, a execução dos contratos ocorriam por meio da irregular subcontratação integral do serviço. Os motoristas realizavam o transporte com os próprios veículos e não eram nem cooperados nem empregados, tendo que arcar com todos os custos do serviço.

As contratadas atuavam apenas como pessoas interpostas, sendo que o desvio de recursos ocorria mediante o superfaturamento dos valores cobrados do município. Em Itambé (BA), também alvo de fiscalização da CGU, constatou-se superfaturamento total de mais de R$ 1,5 milhão, nos exercícios de 2013 a 2015.

Segundo a PF, o nome da operação, Lateronis, é uma referência aos soldados da Roma antiga, que guardavam as laterais e as costas do imperador e que, de tanto estarem ao lado do poder, passaram a acreditar que eram o próprio poder e que podiam atuar de forma impune ao cometerem delitos contra os mais pobres.

A PF vai detalhar a operação em coletiva à imprensa na Delegacia de Polícia Federal em Vitória da Conquista, às 9 horas [horário local].


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Prefeitura de Ipirá promove Campanha do Rastreamento de Glaucoma




A Secretaria Municipal de Saúde de Ipirá convida a população para participar de mais uma etapa da Campanha de Rastreamento de Glaucoma. A campanha é voltada para pessoas acima de 40 anos, para pessoas que já foram acometidas pelo glaucoma, pessoas acima de 35 anos (com pai ou mãe que já tiveram glaucoma), e as pessoas que participaram da primeira e segunda etapa que estão fazendo uso dos colírios.

Essa etapa para rastreamento de glaucoma será realizada no próximo sábado (11), a partir das 07h, no Centro Médico. A campanha reforça que o glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular , que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual; caso não ocorra o tratamento correto, pode levar à cegueira.




Mídia Ipirá  com informações da ASCOM PMI.

domingo, 5 de novembro de 2017

Prefeitura de Ipirá inaugura passagem molhada sobre Rio Pratigi, na fazenda Retiro




Ontem, dia 04, ocorreu a inauguração da passagem molhada do Rio Pratigi, na Fazenda Retiro, próximo ao Gado Bravo. Esta passagem beneficiará centenas de famílias dos municípios de Ipirá e Pé de Serra.

Essa obra foi uma indicação do vereador Suita, onde conseguiu a parceria intermunicipal entre Ipirá e Pé de Serra. Os prefeitos Marcelo Brandão (Ipirá) e Antônio de Joilson (Pé de Serra), garantiram a execução desta importante obra com recursos próprios.

O vereador Suita em sua fala reforçou a importância da comunicação e da parceria entre os municípios, principalmente neste momento de dificuldade econômica que nosso país vive, o que vem afetando drasticamente a gestão pública.

FONTE: Ipirá Notícias

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Ipirá


Praça Duque de Caxias passará a ser chamada de Prefeito Ademildo Sampaio Almeida


31/10/17

Ex-primeira dama, Iara Almeida, fez os agradecimentos na sessão da Câmara desta terça (31)



A Câmara de Vereadores de Ipirá colocou em última votação, na sessão ordinária desta terça-feira (31), o projeto de Lei nº. 095/2017, de autoria do vereador Jaildo Santos Souza, que altera o nome da praça Duque de Caxias, para Prefeito Ademildo Sampaio Almeida.

O projeto foi aprovado por unanimidade de votos dos vereadores presentes na sessão, que contou com a participação de familiares e amigos do ex-prefeito falecido, Ademildo Sampaio Almeida. Após o projeto ser sancionado pelo prefeito Marcelo Brandão (DEM), a antiga praça do Campo do Gado, que passou a chamar-se praça Duque de Caxias, agora passará a ser chamada de praça Prefeito Ademildo Sampaio Almeida.

A viúva do prefeito falecido, Iara Almeida, fez uso da tribuna da Câmara para agradecer ao vereador Jaildo Santos Souza, autor do projeto, e aos demais edis. A ex-primeira dama de Ipirá agradeceu aos amigos, correligionários e disse das virtudes e sonhos do ex-prefeito Ademildo, que dentro de suas possibilidades realizou obras significativas em Ipirá, a exemplo de compra de 18 tarefas de terra para a construção de um Campus Universitário, o asfaltamento de acesso ao distrito de Malhador, a realização da Feira do Couro, a construção da UPA, dentre outras realizações.

D. Iara relatou ainda que o maior sonho do seu falecido esposo seria escrever um livro contando a história de Ipirá. Muito emocionada, ela agradeceu a presença de todos e principalmente a todos os vereadores pelo grande reconhecimento de tudo que significou Ademildo para a família, os amigos e para Ipirá.


FONTE: Caboronga Notícias