
Em meio aos primeiros movimentos da
obra envolvendo a praça São José (“O Puxa”), neste sábado, 1º de abril, uma
onda de manifestações, pró e contra a iniciativa, pôde ser notada nas redes
sociais.
A respeito dos clamores, algo
inusitado sobressalta para reflexão: alguns utilizam o termo requalificação,
outros demolição, desconfiguração, e outros afins.
Numa observação atenta, faz imensa
diferença quanto ao viés a ser tratado, a utilização desses diferentes termos.
Qualquer comentário a respeito da
história daquele espaço e das pessoas que ali viveram e participaram da criação
da história daquela praça, seria insuficiente para contemplar sua riqueza
simbólica para a cidade.
Mas isso não é razão bastante para se
criar prognósticos tão pessimistas. Aliás, negativos têm sido alguns reclames
de moradores da praça a respeito das práticas ocorridas na localidade nos
últimos tempos.
Vejam só: poderia ser noutro momento? Sim,
pois outras tantas são as prioridades. Isso é voz corrente. Talvez careça de
uma série de outras coisas, outros detalhes, como recursos envolvidos, ainda não
divulgados, enfim. São pontos a se esclarecer.
Mas quanto à mudança em si, sobre a
qual se abate uma torrente de emoções, será mesmo que a sua desconfiguração já
está decretada, ainda que tenha sido anunciado que as árvores (certamente a
maior riqueza do espaço) serão mantidas? A história do ‘Puxa’ será apagada
sumariamente com essa reforma? O modelo que ali está, tem que se perpetuar?
Mídia Ipirá
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