terça-feira, 31 de outubro de 2017

ACM Neto é escolhido personalidade política do ano


O prefeito foi escolhido como “Personalidade do Ano na Categoria Política” pela liderança, popularidade, influência nacional e pelos excelentes resultados à frente da Prefeitura da primeira capital do país.


31/10/2017

Foto: Valter Pontes/Agecom

O prefeito ACM Neto está entre as personalidades que mais se destacaram no Brasil este ano, de acordo com a Editora Três, responsável pela publicação Revista IstoÉ. O prefeito foi escolhido como “Personalidade do Ano na Categoria Política” pela liderança, popularidade, influência nacional e pelos excelentes resultados à frente da Prefeitura da primeira capital do país. A entrega do prêmio acontecerá em São Paulo, na Casa de Espetáculos Tom Brasil, no dia 4 de dezembro. Além de ACM Neto, também serão premiados os destaques nas áreas de Justiça, Esporte, Televisão, Gestão, Moda, Teatro, Comunicação, Música e Cultura.


FONTE: Acorda Cidade

Acordos devolveram à Petrobras R$ 800 milhões desde o início da Lava Jato


Na última sexta-feira (27), a empresa recebeu R$ 81 milhões da empresa britânica Rolls-Royce, que firmou acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Lava Jato.



31/10/2017

Tânia Rêgo/Agência Brasil




Agência Brasil - Em nota divulgada na noite de segunda-feira (30), a Petrobras informou ter recebido por meio de ressarcimento de valores, desde o início da operação Lava Jato, em 2014, mais de R$ 800 milhões.

Na última sexta-feira (27), a empresa recebeu R$ 81 milhões da empresa britânica Rolls-Royce, que firmou acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Lava Jato. Outros dois acordos de colaboração premiada resultaram no reforço de mais R$ 5,8 milhões ao caixa da companhia, englobando R$ 1,7 milhão devolvidos pelo ex-diretor da área Internacional Nestor Cerveró e R$ 4,1 milhões, pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, informou a nota.

“A Petrobras seguirá adotando medidas jurídicas contra empresas e pessoas, inclusive ex-funcionários e políticos, que causaram danos financeiros e à imagem da companhia”, destaca o texto. A Petrobras é autora, com o Ministério Público Federal (MPF) e a União, em 13 ações de improbidade administrativa em andamento, além de atuar como assistente de acusação em 41 ações penais.

“A companhia trabalha em estreita parceria com as autoridades que conduzem a Operação Lava Jato e é reconhecida por tais autoridades, inclusive pelo próprio MPF e pelo Supremo Tribunal Federal, como vítima da corrupção investigada. A Petrobras continuará colaborando com as autoridades e buscará o ressarcimento de todos os prejuízos causados em função dos atos ilícitos cometidos contra a companhia”, afirma a nota divulgada pela empresa.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Brasil registra o maior número de assassinatos da história em 2016; 7 pessoas foram mortas por hora no país


De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registradas 61.619 mortes violentas, o que equivale ao número de mortes provocadas pela bomba atômica em Nagasaki, no Japão. A letalidade policial cresceu 25,8%.




O Brasil registrou 61.619 mortes violentas em 2016, o maior número de homicídios da história, de acordo com dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública na manhã desta segunda-feira (30). Sete pessoas foram assassinadas por hora no ano passado, aumento de 3,8% em relação a 2015. A taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes ficou em 29,9 no país.

Os mais de 61,5 mil assassinatos cometidos em 2016 no Brasil equivalem, em números, às mortes provocadas pela explosão da bomba nuclear que dizimou a cidade de Nagasaki, no Japão, em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.
Sergipe registrou a maior taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes: 64, seguido de Rio Grande do Norte, com 56,9, e Alagoas, com 55,9 --todos estados do Nordeste.

As capitais com maiores taxas de assassinatos por 100 mil habitantes são Aracaju, com 66,7, Belém, com 64, e Porto Alegre, com 64,1.

De acordo com o diretor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, os números registrados no país são, “no mínimo, obscenos”.

“A violência se espraiou para todos os estados. Não é exclusividade só de um, apesar de haver uma vítima preferencial”, afirmou Lima.

Apesar disso, os governos gastaram 2,6% a menos com políticas de segurança pública em 2016: R$ 81 milhões. A maior redução foi observada nos gastos do governo federal: 10,3%.

“Queda dos gastos chama a atenção. Passa a impressão de que o emprego da Força Nacional é hoje a única estratégia do governo federal na área da segurança. Tem mais efeito midiático do que prático", diz Arthur Trindade, integrante do Fórum.

O 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública também trouxe, pela primeira vez, os dados de desaparecidos no Brasil. Como o G1 mostrou, foram registrados oito desaparecimentos por hora de 2007 a 2016 no país.


Violência policial

A letalidade das polícias nos estados brasileiros aumentou 25,8% em relação a 2015: 4.224 pessoas foram mortas em decorrência de intervenções de policiais civis e militares.

Quase a totalidade das vítimas é homem (99,3%), jovem (81,8%), tem entre 12 e 29 anos e é negra (76,2%).

O número de policiais mortos também aumentou 17,5% em relação a 2015: 437 policiais civis e militares foram vítimas de homicídio em 2016. A maioria das vítimas também é negra: 56%, contra 43% de brancos; além disso, em 32,7% dos casos elas têm de 40 a 49 anos.


Latrocínios

Os latrocínios --roubo seguido de morte-- totalizaram 2.703 ocorrências em 2016, um crescimento de 50% em comparação com 2010. As maiores taxas estão em Goiás, com 2,8 mortes por 100 mil habitantes, e em dois estados da região Norte: Pará e Amapá.


Estupros e feminicídios

O número de estupros cresceu 3,5% no país e chegou a 49.497 ocorrências em 2016. No ano passado, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no Brasil, totalizando 4.657 mortes. Mas apenas 533 casos foram classificados como feminícidio, mesmo após lei de 2015 obrigar tal registro para as mortes de mulheres dentro de suas casas, com violência doméstica e por motivação de gênero.

“É a primeira vez que conseguimos computar os dados de mortes por sexo. Piauí registrou 58% das mortes de mulheres como feminicídio, que é a estatística esperada pelos especialistas”, diz Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum.


Crimes contra o patrimônio e armas

Um carro foi roubado ou furtado por minuto no Brasil, totalizando 1.066.674 veículos subtraídos entre 2015 e 2016.

Um indicador que diminuiu foi a apreensão de armas: houve queda de 12,6% e, no total, 112.708 foram apreendidas em 2016.

“Na maior parte dos homicídios, o assassino usou armas legais produzidas no Brasil. Então, não é só uma questão da fronteira”, diz Elissandro Lotin, presidente da Anaspra e integrante do Fórum.


Força Nacional

Em 2016, houve aumento de 292% no número de profissionais da Força Nacional mobilizados em ações pelo país. Os gastos também saltaram de R$ 184 milhões para R$ 319 milhões, em 2016.

Apesar disso, houve redução de 30,8% nos gastos com o Fundo Nacional de Segurança Pública, queda de 63,4% nos gastos com o Fundo Nacional Antidrogas e aumento de 80,6% nos recursos do Fundo Penitenciário Nacional.


Adolescentes e escolas

O anuário também contabilizou o número de adolescentes cumprindo medidas socioeducativas: 24.628 em 2014, sendo 44,4% por roubo e 24,2% por tráfico de entorpecentes.

O estudo ainda concluiu que 40% das escolas não possuem esquema de policiamento para evitar violência em seu entorno e 70% dos professores e diretores presenciaram agressão física ou verbal entre os alunos.


FONTE: G1 SP / Cíntia Acayaba

domingo, 29 de outubro de 2017

Jovens de 23 cidades participaram do DNJ neste domingo (29) em Ipirá






Milhares de jovens das 23 cidades que compõem a Diocese de Ruy Barbosa, participaram do Dia Nacional da Juventude (DNJ), neste domingo (29), em Ipirá. Logo nas primeiras horas da manhã, as caravanas de jovens começaram a chegar à cidade, sendo recepcionadas na praça Roberto Cintra, por várias equipes de acolhida da Paróquia Senhora Santana.

Aos poucos, os jovens vindos dos municípios de Itaberaba, Lajedinho, Boa Vista do Tupim, Andaraí, Redenção, Rui Barbosa, Macajuba, Mairi, Pintadas, Baixa Grande, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Mundo Novo, Piritiba, Miguel Calmon, Tapiramutá, Iaçu, Ibiquera, Utinga, Vagner, Santa Terezinha e Nova Itarana, receberam a acolhida do povo de Ipirá e seguiram em caminhada até o espaço de lazer da Fundal.

No trajeto (puxado por Murilo Som), gente de todas as idades se juntou aos milhares de jovens, que ao som de músicas religiosas animavam a todos durante a caminhada.

Na Fundal, os jovens participaram de uma missa celebrada por Dom André White e padres das várias paróquias. Logo após, as bandas católicas Jovem Canto e Amor Maior se apresentaram com show  que animou um público de todas as idades.

O DNJ é comemorado desde 1995 na Diocese de Ruy Barbosa, quando os jovens se encontram para um dia de louvor, palestra e animação.

Neste ano, a estimativa da organização do DNJ em Ipirá, foi de mais de 5 mil participantes da microrregião e de diversas paróquias que compõem a diocese de Ruy Barbosa.

O evento teve como tema “Juventude em defesa da vida dos povos e da mãe terra. ”


Fonte: Caboronga Notícias

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Prefeito de Ipirá pede sensibilidade de governo estadual e federal com relação a municípios


26/10/17




O prefeito de Ipirá, Marcelo Brandão (DEM), pediu que os governos estadual e federal se sensibilizem com a situação dos municípios baianos, que sofrem com a queda na arrecadação. Presente no ato da União dos Municípios da Bahia (UPB) nesta quinta-feira (26), o democrata disse que apenas os entes públicos superiores podem dar o suporte necessário. “Os municípios estão precisando desse socorro. (…) A Bahia vai saber o aperto, o sufoco, por que passam os municípios baianos. Espero que as autoridades se mobilizem para que a situação se normalize”, disse Brandão. Cerca de 350 prefeitos participam do ato na UPB.


Fonte: Bahia Notícias

terça-feira, 17 de outubro de 2017

BRASIL

Pesquisa mostra que 84% da população consideram o Brasil um país burocrático


Para 71,5%, o governo não tem sido capaz de implementar políticas de desburocratização.


17/10/2017


Agência Brasil - Uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostrou que a maioria da população (84%) considera o Brasil um país burocrático. Já os que consideram o país pouco burocrático somaram 9% do total. De acordo com o levantamento, 75% das pessoas acreditam que o excesso de burocracia pode ser prejudicial e um mecanismo de estímulo à corrupção. Outros 78% consideram que os entraves dificultam o desenvolvimento do país e 77% a compra de bens.

A pesquisa foi realizada em duas frentes: foram ouvidas 1200 pessoas em âmbito nacional e 452 indústrias no estado de São Paulo, entre os dias 1º e 11 de fevereiro de 2017.

De acordo com o levantamento, para 65% das pessoas entrevistadas, o combate à burocracia deve ser priorizado, com a adoção de medidas como a redução da quantidade de leis e normas vigentes, a definição de datas para mudança de suas regras ou de sua aplicação, a simplificação da linguagem e a comunicação dos custos que as novas regras devem gerar. Aqueles que concordam que o governo tem sido capaz de implementar políticas de desburocratização são 36%.

As maiores dificuldades causadas pelo excesso de burocracia foram sentidas com relação ao acesso à Justiça (61%), à realização de reclamação em órgãos de defesa do consumidor (56%) e a solicitação ou cancelamento de serviços de água, luz, telefonia, internet, entre outros serviços.


Indústrias

Para 83,2% das 452 empresas participantes da pesquisa, o alto custo Brasil já foi impeditivo para o início ou a expansão de seus negócios. Para 90,2%, o excesso de burocracia dá espaço para a corrupção e para 94,7%, dificulta o desenvolvimento econômico e o ambiente de negócios no Brasil. Aqueles que consideram que a burocracia tem impacto na competitividade das empresas são 91,4%.

Para 71,5%, o governo não tem sido capaz de implementar políticas de desburocratização e 52,4% acham que não há espaço para manifestação quando há mudanças importantes nas leis e políticas que afetam o setor privado. Por isso, 75,3% consideram que as federações e associações empresariais são importantes para melhorar a relação entre a burocracia estatal e o setor privado.

A pesquisa aponta ainda que 84,3% das empresas responderam que os principais impactos da burocracia sobre as empresas são o aumento do custo de gestão dos processos empresariais, 69,5% o aumento excessivo das estruturas não ligadas diretamente à produção, e 48,2% o aumento de ações judiciais ou administrativas por erros no cumprimento das obrigações (48,2%).

Para facilitar procedimentos e reduzir gastos com burocracia, as empresas indicaram como medidas a que redução da quantidade de normas existentes (82,5%), a simplificação da linguagem (64,8%) e a informação de quanto as nova regra custará para o país (36,1%). Além disso, para criar um ambiente mais propício aos negócios, as empresas sugerem, prioritariamente, evitar a apresentação de informações repetidas ao governo (74,1%), criar um registro único de regularidade fiscal (63,7%) e estabelecer prazos máximos para que um requerimento seja concedido (42,7%).

Para o presidente da Fiesp e do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, a burocracia engessa a economia e rouba tempo de quem quer empreender. “É muita exigência, muita complicação. O governo não pode pesar nas costas de quem produz. É preciso simplificar para que o país retome seu desenvolvimento, fique mais competitivo e gere empregos", afirmou.

Atuação do MP garante concurso público com 62 vagas em Pé de Serra


Segundo os termos da conciliação, o edital será reaberto com um total de 62 vagas.


17/10/17

Uma conciliação provocada pelo Ministério Público estadual, por meio de ajuizamento de execução de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), garantiu a realização para janeiro de 2018 de concurso público do Município de Pé de Serra, cujo edital havia sido aberto no final de 2016 e suspenso este ano pela atual gestão municipal. Proposto pelo promotor de Justiça Luciano Medeiros, o acordo foi homologado ontem, dia 10, pela Justiça e firmado pela Prefeitura de Pé de Serra e pelo Instituto de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento Municipal (IEPDM), empresa responsável pelo processo seletivo.

Segundo os termos da conciliação, o edital será reaberto com um total de 62 vagas, distribuídas para os cargos de agentes de fiscalização sanitária (1) e de tributos (1); assistente social (2); auxiliares administrativos (5), de enfermagem (1), de ensino (2) e de serviços gerais (10); eletricista (1); enfermeiro (2); fiscal de tributos (1); gari (2); motoristas categorias B (1) e D (4); nutricionista (2); médico clínico geral (10); guarda municipal (1); odontólogo (1); pedagogo (1); professor nível I (6); técnico agrícola (1); de contabilidade (1) e de enfermagem (5) e veterinário (1). O acordo prevê a supressão no novo edital dos cargos de advogado, almoxarife, auxiliar de laboratório, bibliotecário, coveiro, operador de máquinas pesadas, orientador e supervisor educacionais e técnicos em laboratório e em radiologia.

O promotor explicou que o pedido de execução resultou do não cumprimento dos compromissos do TAC firmado pela Prefeitura e pela IEPDM junto ao MP em junho deste ano. Segundo Luciano Medeiros, o instituto não havia concordado com a reavaliação do quadro de vagas do concurso feita pela administração municipal, alegando supressão ilegal de cargos. O edital do concurso foi suspenso no início de 2017, após o novo governo municipal tomar posse, devido a alegado excesso irregular de cargos previstos pelo edital publicado em 2016 pela gestão municipal anterior.


Fonte: Acorda Cidade

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Alexandre de Moraes defende fortalecimento das instituições, não de corporações


Em discurso voltado para uma plateia formada por empresários do setor automotivo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltou o papel do poder judiciário como um fator de atração de investimentos para o Brasil, destacando a segurança jurídica para a realização de negócios e o enfrentamento da criminalidade como uma forma de reduzir o custo dos empresários. Ele participou, na capital paulista, da cerimônia de abertura do 21º Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas (Fenatran).

"Não é possível o país avançar no empreendedorismo, insistir nas próximas gerações com coragem para investir, se não for fortalecendo as instituições e a segurança jurídica. Esse é um papel absolutamente essencial do poder judiciário em relação ao equilíbrio do Brasil", disse o ministro em seu discurso.

Na avaliação de Moraes, está no fortalecimento das instituições a diferença do Brasil para outros países democráticos que se desenvolveram mais rapidamente. "Temos de fortalecer as instituições, não as corporações. A partir da Constituição de 1988, nós invertemos um pouco isso. Foi importante a participação de corporações de todas as áreas, mas fomos enfraquecemos um pouco as instituições", afirmou. "O fortalecimento institucional é, talvez, o maior chamariz para investimentos internacionais", acrescentou.

Moraes também defendeu um combate "mais duro e mais proporcional" ao crime organizado e disse que o poder judiciário tem hoje uma "consciência mais nítida" dessa necessidade. "A criminalidade organizada aumenta o custo do país".

Ao destacar que o poder judiciário atua nessas duas frentes, na segurança jurídica e no combate ao crime organizado, Moraes afirmou que essas são medidas que valorizam os empresários que investem no País. "O poder público tem que valorizar aqueles que acreditam no Brasil", declarou.

O ministro lembrou ainda que foi convidado pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para liderar uma comissão de juristas que terá a missão de elaborar medidas, em um prazo de 120 dias, para investigação, processo e regime de cumprimento de pena em relação à criminalidade organizada. "Hoje nós perdemos 90% do tempo com a criminalidade normal e só 10% com o crime organizado, que é quem financia o restante. O crime organizado precisa de leis diferencias e interpretações jurídicas diferenciadas", disse Moraes, que deixou o evento sem conversar com jornalistas.


Fonte: ESTADÃO / André Ítalo Rocha

Penas alternativas impedem sobrecarga de prisões na Bahia


De acordo com a Seap, o sistema carcerário baiano possui 12.093 vagas disponíveis, mas abriga 14.889 condenados


A aplicação de penas alternativas a pessoas condenadas por crimes considerados médios – incluindo tráfico de drogas de pouco potencial ofensivo – tem impedido mais sobrecarga sobre o sistema prisional baiano.

Dados atualizados em setembro pela Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas Alternativas (Ceapa) mostram que, atualmente, 7.072 pessoas cumprem prestação de serviço à comunidade, prestação pecuniária (conhecida como pagamento de cestas básicas) ou comparecem periodicamente ao órgão, que tem status de superintendência na estrutura da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).

São essas as sanções que, conforme a coordenadora da Ceapa, Andréa Mércia, podem ser aplicadas às pessoas condenadas por crimes de médio e pequeno potencial ofensivo, sem violência ou grave ameaça às vítimas, sem reincidência e com penas de, no máximo, quatro anos.

Esses critérios, apesar de previstos no trecho do Código de Processo Penal que trata do mecanismo, nem sempre são levados em conta pelos juízes, que podem, ainda assim, decidir pela prisão do sentenciado, detalha Mércia, que está à frente da Ceapa há 13 dos 15 anos de existência da entidade.

"Tenho certeza que muita gente que está presa podia estar cumprindo pena alternativa, mas há outros critérios que acabam sendo usados, que são subjetivos, e que impedem as conversões das penas privativas de liberdade para as alternativas, que são restritivas de direito", explicita a gestora, criticando o que chama de "punitivismo" da sociedade.

7.072
pessoas cumprem penas alternativas, de acordo com dados atualizados em setembro por órgão da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap)

Mércia explica que as três sanções valem também para cumpridores de medidas alternativas – neste caso, aplicadas a envolvidos em processos simples, movidos nos Juizados Especiais Criminais, como briga de vizinhos e uso de drogas.


Estatísticas

No caso de condenados, porém, é que o impacto é verificado de fato. Se todos estivessem presos, o excedente da capacidade dos presídios que, atualmente, atinge 2.796 vagas, seria 253% maior, chegando a 9.868.

Hoje, conforme dados atualizados da Seap de setembro, o sistema carcerário baiano possui 12.093 vagas disponíveis, mas abriga 14.889 condenados.

As penas alternativas, entretanto, tem crescido ano a ano. Dos 7.072 condenados que cumprem esse tipo de punição, 3.088 entraram no sistema este ano. Em 2016, foram 4.296 cumpridores novos. Já em 2002, quando a Ceapa foi criada, ainda como projeto do Ministério da Justiça (MJ), esse número foi de 340 pessoas acompanhadas pelo órgão, por determinação judicial.

A partir dali, o modelo atual começou a ser desenhado: psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais que compõem uma equipe multidisciplinar atendem o cumpridor em um primeiro momento.

Depois, ele continua sendo acompanhado por um técnico e comparece, mensalmente, à Ceapa, além de cumprir a medida imposta pelo juiz e enviada para pelo órgão para a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (Vepma).

"O mesmo tempo que passaria preso, ele cumpre em pena alternativa, só que em horas. Então, para cada dia de prisão, o cumpridor paga em uma hora de medida", detalha Mércia.


Balanço

Desde o começo, já foram 33.370 pessoas atendidas, segundo balanço do órgão. Possíveis reincidências não são mapeadas pela Ceapa. Números divulgados em 2006 pelo Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud) falam, no entanto, em 0,7%.
"Há critérios subjetivos que impedem as conversões das penas", Andréa Mércia, coord. da Ceapa

Já a reincidência entre condenados presos é de 70%, de acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do MJ.

Na Bahia, o Tribunal de Justiça (TJ-BA) também não possui dados disponíveis. A coordenadora da Ceapa, entretanto, defende que "o trabalho que é feito reduz drasticamente o risco de acesso ao crime". Para ela, o maior uso da pena alternativa esbarra na opinião pública conservadora e na influência desses fatores sobre o Poder Judiciário.

"A gente tenta sensibilizar juízes para que cumpram o código de processo penal e aplique as penas alternativas, mas, apesar da prisão não ter dado certo ao longo dos anos, as pessoas continuam acreditando nela como solução", afirma.

Procurado, o TJ-BA não disponibilizou ninguém para comentar o assunto. Presidente da Comissão de Sistema Prisional e Segurança Publica da seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), o advogado Marcos Melo defende como "positivo" o crescimento das penas alternativas.

Criticando "o punitivismo do Judiciário", ele acredita que o Brasil vive uma "síndrome de carcereiro". "Lamentavelmente a mídia fomenta isso e as pessoas aceitam sem refletir. Só querem prisão, prisão e prisão", afirma o jurista. "Há pessoas que não podem cumprir pena em liberdade, mas não é a maioria", avalia ele.

Fonte: A TARDE / Yuri Silva

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Bahia


Acidente na BA-421 deixa cinco mortos e 27 feridos



O veículo foi fretado por passageiros que pretendiam passar o feriado em um parque aquático em Jacobina


Cinco pessoas morreram e 27 ficaram feridas em um acidente, nesta quinta-feira, 12, por volta das 8h, na BA-421. O veículo tombou em uma curva entre os municípios de Mundo Novo e Piritiba (distante a 307 km de Salvador). Por causa da ocorrência, a pista ficou interditada por cerca de sete horas.
Foram identificadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) as vítimas Vanessa Diamantino de Almeida, 16; Maria Ruth Diamantino dos Santos Souza, 48; Margarida Lopes Mascarenhas, 68 e Penélope Pimentel Lopes, 2. Uma pessoa do sexo feminino continua com identidade ignorada.

O veículo, da Empresa de Transportes Macaubense (Entram), foi fretado por um grupo de pessoas da cidade de Itaberaba, que pretendia passar o feriado em um parque aquático na cidade de Jacobina, a 207 quilômetros do local de partida.
  
Até o final da tarde desta quinta não havia informações concretas sobre o número de passageiros – estimados em 60 pessoas entre adultos e crianças. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 27 pessoas deram entrada em hospitais do estado: 18 adultos e nove crianças.

As vítimas em estado grave foram transportadas por helicópteros do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer/PM-BA). Equipes de socorristas de diversos municípios foram deslocadas para o lugar do acidente e também para Piritiba, de onde as vítimas mais graves foram transferidas para cidades do entorno.  

Segundo o secretário da Saúde de Piritiba, Antônio Marcelino, 15 vítimas em situação de maior complexidade foram encaminhadas para Feira de Santana e Salvador. Na tarde desta quinta não havia mais nenhuma vítima do acidente internada no hospital da cidade.

“Contamos com a solidariedade de diversas equipes de profissionais e ambulâncias  da região. Esse apoio fez a diferença”, disse.


Investigação

De acordo com o delegado plantonista da 16ª  Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Tarcisio Túlio, quatro pessoas vieram a óbito no local do acidente e uma morreu no hospital Carlos Ayres de Almeida, em Piritiba, para onde os feridos foram encaminhados no primeiro momento.

“Estamos aguardando que o motorista do ônibus se apresente para prestar seu depoimento sobre o acidente”, afirmou o delegado.

Um inquérito civil foi aberto para apurar as causas. “Não sabemos ainda o que provocou o acidente. Vamos ouvir o motorista e passageiros e aguardar o laudo do DPT”, disse.

O prefeito de Itaberaba, Ricardo Mascarenhas, decretou luto oficial por três dias. Pelas redes sociais ele lamentou “o trágico acidente” e anunciou o cancelamento de uma programação prevista para esta sexta pela manhã na cidade.

O governador Rui Costa também expressou pesar pelo acontecimento. Por meio da assessoria de comunicação, anunciou o adiamento para data não especificada, da visita que faria nesta sexta, 13, para Itaberaba. 

A agenda contava com inauguração do Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), entre outros compromissos.


Fonte: A TARDE/Miriam Hermes

sábado, 7 de outubro de 2017

CONCURSOS

TJ-BA nomeia 264 não concursados com salários de até R$ 39 mil


Quem acompanha as notícias do tribunal também tem conhecimento do argumento da casa para não convocar mais aprovados no último concurso público: falta de recursos e o risco de extrapolar o Limite Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.






Foto: Angelino de Jesus/Bahia Notícias
Qualquer pessoa que acompanhe as notícias relacionadas ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) já tem conhecimento da crise que a Corte enfrenta, principalmente da falta de servidores. O próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afirma que o tribunal precisa de aproximadamente 25 mil servidores para funcionar bem. Quem acompanha as notícias do tribunal também tem conhecimento do argumento da casa para não convocar mais aprovados no último concurso público: falta de recursos e o risco de extrapolar o Limite Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O limite previsto é de 5,6% da receita líquida. Em maio, no balanço divulgado pelo TJ-BA, seu limite estava em 5,04%. Entretanto, desde a homologação do concurso para servidores, realizado em agosto de 2015, o TJ-BA já nomeou 264 comissionados para exercer funções na instituição, com salários que variam de R$ 5,8 mil a R$ 39 mil. A despesa com salários de comissionados no TJ-BA, por mês, é de aproximadamente R$ 2,7 milhões. Já os vencimentos previstos para os servidores aprovados no último concurso público oscilam entre R$ 3 mil e R$ 5,1 mil.

O concurso de 2015 registrou um recorde no número de inscritos: mais de 135 mil participantes. Foram convocados apenas 200 e foi criado um cadastro reserva de duas mil pessoas. O número de comissionados pode aumentar, se o anteprojeto da nova Lei de Organização Judiciária (LOJ) do TJ-BA for aprovado. Isso porque há previsão de que cada juiz possa indicar “preferencialmente integrantes do quadro de servidores” para o cargo de assessor de magistrado – o que pode aumentar o déficit no quadro de funcionários concursados. Ao Bahia Notícias, a Corte defendeu as nomeações e alegou poder destinar, de forma livre, até 40% das vagas comissionadas para pessoas não concursadas.

“Existe previsão legislativa para que a Administração faça a nomeação de cargos comissionados. Devemos observar que 60% desses cargos sejam preenchidos por servidores efetivos. Assim, os 40% restantes são de livre nomeação. O tribunal, portanto, não está obrigado a preencher esse percentual com os servidores do cadastro de reserva. Não se trata de preferência. São cargos de que o gestor dispõe para colocar pessoas da sua confiança para auxiliá-lo na administração”, diz o tribunal em nota.

O posicionamento do TJ está de acordo com o entendimento do CNJ, que a pedido de um grupo de aprovados no concurso, se manifestou pela legalidade da nomeação livre de 40% dos cargos comissionados. Em contraponto a esta situação, está a política de priorização do 1º Grau, com redistribuição da força de trabalho para melhor o funcionamento das varas. O ideal seria que cada unidade disponibilizasse de 17 servidores, mas muitas não contam nem com cinco funcionários.

Para tentar equilibrar as contas do tribunal, tramita na Assembleia Legislativa da Bahia dois projetos de lei para congelar os valores da Função Gratificada e da Condições Especiais de Trabalho (CET), transformando os valores de porcentagem para valores nominais.

No atual texto do projeto de lei 22.434/2017, é dito que “os recursos financeiros provenientes da implantação desta Lei serão apurados a cada exercício financeiro, contabilizados em valores contidos no relatório de gestão fiscal, e serão automaticamente transferidos para os valores destinados à priorização do Primeiro Grau de Jurisdição, vedada qualquer outra destinação”. Mas a versão inicial previa que os valores economizados fossem transferidos automaticamente para “gastos de comissão e funções de confiança no Primeiro Grau de jurisdição, restando vedada qualquer outra destinação”.

O texto foi modificado após reclamação dos aprovados. Uma das aprovadas no concurso, que preferiu não se identificar, ao Bahia Notícias, afirmou que essa alteração é para “burlar e não escancarar” que o tribunal coloca “comissionados e apadrinhados em detrimento dos aprovados no concurso”.


Fonte: Bahia Notícias
CONCURSOS

Estado publica resultado final do concurso da PM e bombeiros 2017


Após a publicação do resultado final, serão realizados os exames pré-admissionais, de caráter eliminatório.


Foto: Reprodução/Correio



Foi publicado neste sábado (7) o resultado final e a homologação do concurso público para provimento de vagas dos quadros de pessoal da Polícia Militar da Bahia e do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia 2017. A publicação está disponível no Diário Oficial do Estado (na seção Especial) no site da organizadora do certame, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (www.ibfc.org.br), e no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br).

De acordo com o edital de abertura de inscrições, lançado em maio deste ano, a seleção teve duas etapas: provas objetivas e prova discursiva. São considerados aprovados os candidatos que obtiveram pontuação e classificação mínima exigida pelo edital. Critérios de desempate irão considerar, na sequência, maior pontuação da prova de conhecimentos específicos; da disciplina de língua portuguesa; da prova discursiva; maior idade; e o exercício da função de jurado, de acordo com os termos de edital.

Após a publicação do resultado final, serão realizados os exames pré-admissionais, de caráter eliminatório. Os candidatos aprovados passarão por avaliação psicológica, exames médico-odontológicos, teste de aptidão física, exame de documentação e investigação social. Após rigorosa avaliação, aqueles que passarem por todas estas etapas estarão aptos a ingressarem no curso de formação, ingressando no Estado como aluno soldado e perfazendo bolsa de R$ 937 durante a formação.

A conclusão e aprovação no curso é requisito para graduação em soldado da PM e do Corpo de Bombeiros. Quando tiver concluído o curso e, posteriormente, lotado na região de sua escolha, o soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar terá carga horária de 40 horas semanais. A remuneração, composta de soldo e gratificação, é de R$ 3.019 (40h) tanto para o cargo de soldado da PM como para o de bombeiro.

Este é o maior concurso já realizado pelo Estado na área de segurança, sendo o primeiro para o Corpo de Bombeiros após reformulação no comando e dissociação da Polícia Militar. Ao todo, foram realizadas 141.878 inscrições, sendo 18.066 para o Corpo de Bombeiros e 123.812 para a Polícia Militar. Elaborado conjuntamente pela Secretaria da Administração (Saeb) e pelos Comandos Gerais das duas corporações, o concurso terá validade de um ano, prorrogável por igual período.


Fonte: Acorda Cidade

Temer sanciona fundo eleitoral mas veta censura na internet e limite de doação


As duas leis foram publicadas na sexta-feira (6), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, para valerem para 2018.



Foto: Reprodução


Agência Brasil - O presidente Michel Temer sancionou na noite de ontem (6), com alguns vetos, as mudanças propostas pelo Congresso para as eleições do próximo ano. Além de vetar o dispositivo que permite censura aos provedores de internet, o presidente também retirou do texto aprovado o limite de 10 salários mínimos de doação de pessoa física para cada cargo ou chapa majoritária.

Foram duas leis sancionadas pelo presidente Temer, a 13.487, que institui o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), e a 13.488, que regulamenta seu uso, além de apresentar outras regras para as eleições do próximo ano. As duas leis foram publicadas na sexta-feira (6), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, para valerem para 2018.

O FEFC, segundo estimativa dos parlamentares, será de R$ 1,7 bilhão. A fonte de recursos virá de 30% do total das emendas parlamentares de bancada e do corte de gastos com propaganda eleitoral no rádio e na TV.


Principais vetos

Temer vetou a proposta de impor um limite de 10 salários mínimos de doação de pessoa física para cada cargo ou chapa majoritária. Assim, uma pessoa física só poderá doar até de10% da renda declarada no Imposto de Renda do ano anterior, mas não há o limite de 10 salários mínimos.

O Planalto já havia anunciado que Temer vetaria o artigo da reforma política que exige dos provedores de aplicativos e redes sociais a suspensão de publicação quando esta for denunciada por ser falsa ou incitar ódio durante o pleito.

O veto atende ao pedido feito pelo próprio autor da emenda, deputado Áureo (SD-RJ), após o assunto provocar polêmica e ser apontado como uma forma de censura. O deputado conversou com Temer, por telefone, na manhã desta sexta-feira.


Alterações para 2018

Outras alterações para 2018 são a arrecadação de recursos por meio de financiamento coletivo na internet (crowdfunding), além dos critérios de distribuição do dinheiro arrecadado pelo FEFC. O projeto da reforma política foi aprovado pelo Congresso Nacional e precisava ser sancionado ainda hoje pelo presidente Michel Temer para valer para as eleições de 2018.

Cada campanha terá um limite de gastos imposto pela nova lei de regulamentação. Campanhas para presidente da República terão gasto limitado a R$ 70 milhões. Nas campanhas para governador, o limite de gasto varia em relação ao número de eleitores e vai de R$ 2,8 milhões, em estados com até 1 milhão de eleitores, a R$ 21 milhões, em estados com mais de 20 milhões de eleitores.

Nas campanhas para senador, o valor também varia em virtude do número de eleitores e pode chegar a até R$ 5,6 milhões. Em campanhas para deputado federal, o limite é de R$ 2,5 milhões, e para campanhas para deputado estadual ou distrital, o limite é R$ 1 milhão.