segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Ordem para requalificar


O prefeito Marcelo Brandão sempre fala em seus pronunciamentos que é preciso o diálogo, a cumplicidade, a parceria com a comunidade para tornar Ipirá um município melhor. Por isso, é muito importante acompanhar, e mais importante ainda registrar, as palavras, propostas e discursos, tanto do gestor público, quanto dos representantes no Legislativo. Essa tarefa é vital para a fundamentação das matérias de interesse público, que normalmente passam pelo crivo dos profissionais da comunicação. Por mais que seja uma atividade que envolva meandros na construção informativa, relatar assuntos de interesse público não pode prescindir de ouvir as partes envolvidas em determinados temas, assuntos e acontecimentos que tenham relevância social.

Depois de escuta do programa da prefeitura de Ipirá, Papo Reto, mais precisamente desses primeiros (quatro até o momento), uma palavra sobressalta: requalificação. Pois bem, enquanto que nas reformulações em cenário micro, o governo, de forma natural, já dá ensejo às primeiras análises de sua filosofia de trabalho; em panorama macro, seria muito prematuro, ainda, avaliações mais profundas das mudanças pretendidas e aquelas em curso.

Contudo, no tocante à palavra-chave requalificação, que representa a síntese das ideias desse momento, o prefeito afirmou, no programa dessa sexta, 17, ser necessário “requalificar com critérios, com categoria, com beleza e eficiência, pra que a comunidade possa desfrutar de tudo isso”. Enfatizou que “não vale a pena fazer as coisas a toque de caixa, sem atender aos objetivos da comunidade, pois logo cai no esquecimento, vira pó, fica feio”. De acordo com o prefeito, essa não é a pretensão. “Queremos uma requalificação com muita ordem”, concluiu.

Estão sendo anunciadas reformas em importantes áreas da cidade. Algumas com projetos já em mãos, outras com o traçado em andamento. E o que salta aos olhos nesse início, é a proposta de ‘repaginar’ o município. Algumas delas são as seguintes: a) reforma da praça São José (‘Puxa’), o prefeito afirmou que na próxima semana um telão de LED apresentará o novo projeto para aquele local, que vai abrigar a nova e moderna biblioteca Eugênio Gomes, com obras de ‘reconstrução’ previstas para início dentro de 15 a 20 dias, após a apresentação do projeto. No início desse mês o site Bahia Notícias publicou uma matéria dando conta das mudanças que serão implementadas no Centro Cultural Elofilo Marques, local onde funcionava a referida biblioteca e que comportará a partir de agora, dentre outras utilidades, a pasta de Assistência Social; b) a topografia para o asfalto que vai iniciar no cemitério velho e seguir até o Flor da Chapada já está pronta. De acordo com o prefeito, a terraplanagem será iniciada na próxima semana e esta será uma via iluminada e marcada. Este, aliás, será um projeto piloto, que poderá ser referência para outros projetos de asfaltamento na cidade; c) quanto ao Mercado de Artes, que no dia 22 de novembro passado, sofreu um incêndio que não se sabe ainda as causas, o prefeito disse que sua reforma se adequará ao cronograma previsto para remodelar a praça José Leão dos Santos, que novamente passará por reforma, para torná-la uma das melhores praças de eventos da região; d) a praça Roberto Cintra também passará por reforma, inclusive adequando-se às mudanças pretendidas para o trânsito da cidade. É provável que haja sua municipalização. O ‘projeto estradas’ também será lançado em breve. Segundo o prefeito, as máquinas de Ipirá estão passando por um recondicionamento, pois estavam “estragadíssimas”, de modo que fica difícil elaborar um projeto para recuperação dos acessos ao interior do município agora. Por isso, apenas paliativos estão sendo feitos. Um trabalho de recuperação apenas parcial; e) o centro de abastecimento é outro espaço que também passará por importantes intervenções, que o tornará, de acordo com o planejamento, mais limpo, seguro e organizado. O prefeito estima que o novo Centro ficará pronto até o fim do ano.

Portanto, em meio a tantas outras medidas tomadas, essas são algumas das ações mais notáveis que compõem o quadro da propalada requalificação. Quanto às ações do choque de ordem, iniciadas desde a primeira semana de governo, elas devem seguir a projeção inicial de 90 dias com a frente de trabalho atuando tanto na sede, quanto no interior do município. Os primeiros 45 dias tem apresentado esses direcionamentos, e a exemplo do que ocorreu na conversa com os feirantes, espera-se que muito mais aconteça a nível de entendimento recíproco entre governo e comunidade.

Por Diogo Souza

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