De acordo com o vereador, a
reunião será entre o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, o
governador Jerônimo Rodrigues, o Ministério Público e o senador Otton Alencar. “Provavelmente,
a discussão sobre a questão da Paquetá, está adiantada”, disse o vereador.
Ele também afirmou, durante seu pronunciamento, que após sair da recuperação judicial, a Paquetá passou a negociar com uma outra empresa (não informou a empresa), para a qual deve ceder o espaço de produção.
Os trabalhadores ligados à
Paquetá realizaram um protesto nessa segunda, 27, reivindicando uma posição a
respeito da situação de momento. Segundo relatos de quem participou da
mobilização, a pauta para diálogo sempre é adiada. Há relatos de funcionários com
carteira assinada, mas sem receber salários, FGTS descontados e não depositados,
pagamentos de salários de forma fatiada, assinatura de multa rescisória sem o
respectivo pagamento e férias sem pagamento também.
Num cenário de incertezas que
já se arrasta há um tempo com a Paquetá, parte dos funcionários estava
assistida pelo lay-off, que na prática da legislação trabalhista representa a suspensão
do contrato de trabalho para requalificação profissional, ou redução temporária
da jornada de trabalho e da remuneração. O lay-off é uma medida que, de acordo
com a lei, tem período de 2 a 5 meses, e segundo relatos, encerrou no último
mês de outubro.
Os funcionários presentes no
movimento de ontem cobraram envolvimento tanto da classe política, quanto de
representantes comerciais, pois o impacto é grande, com mais de mil salários
deixando de circular na economia local, e muitas famílias lidando com
dificuldades, com a falta de respostas concretas sobre o futuro da fábrica,
instalada há 20 anos na cidade.
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