sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
Após reunião nacional com prefeitos em Brasília, Thiago do Vale destaca a plataforma Contrata + Brasil, e fala em fomentar a iniciativa de contratações de serviços para Ipirá, através de microempreendedores individuais (MEIs)
Vale a experiência!? População fica dividida sobre o São João no parque, e o prefeito Thiago do Vale encara desafio de apresentar plano convincente pela mudança de espaço
Arraiá do Camisão 2025 será realizado no parque de exposições: “A estrutura da praça José Leão dos Santos não dá mais”, disse o prefeito; anúncio das atrações deve ocorrer antes do Carnaval
Destaque na região como um
dos principais destinos para aproveitar os festejos juninos, Ipirá se consolida
com o seu tradicional Arraiá do Camisão e, para esse ano, reserva uma novidade
que pode potencializar essa marca: o prefeito Thiago do Vale anunciou, na manhã
dessa quinta, 13, que vai levar o evento para o parque de exposições Juracy
Oliveira, localizado às margens da BA 052.
O evento, realizado na
praça José Leão dos Santos, centro comercial da cidade, há alguns anos, começou
a apresentar sinais de que sua estrutura já não oferece o conforto adequado
para um público que vem de outras cidades, além dos familiares e amigos dos que
aqui residem, que visitam o município nessa época. O aperto, localização de banheiros químicos e dificuldades com
estacionamento, são alguns dos inconvenientes que já estavam a olhos vistos.
O prefeito Thiago do Vale disse
que pretende fazer anúncio mais completo sobre a novidade, antes do Carnaval. “Nós
vamos fazer um grande São João. A ideia é fazer a divulgação das atrações nos
próximos dias, provavelmente na próxima quinta, para que o comércio e as
pessoas se programem", avisou.
A avenida Rio Grande do Sul, paralela à BA 052, que também dá acesso ao parque, deve passar por novas obras de recuperação, como forma de opção, por mais segurança e também para facilitar o deslocamento do público.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Nova secretária de Saúde de Ipirá identifica gargalos e vislumbra melhorias: “Não temos a cobertura devida, 15 unidades de Saúde para um município com quase 60 mil habitantes é muito pouco”
“Hoje, estamos com um novo modelo de financiamento, que traz uma proposta de avaliação pelo serviço que estamos executando, que vai depender muito das pessoas que estão na linha de assistência (enfermeiros, técnicos, dentistas, médicos, agentes comunitários de saúde). Diante desse modelo posto, e com a dimensão do território, estamos encontrando alguns gargalos: não temos a cobertura que deveríamos ter, são 15 unidades de Saúde para um município com quase 60 mil habitantes, é muito pouco, estamos com déficit de PSF”, declarou.
Miranda fala das novas
unidades PSF (Programa de Saúde da Família) que estão sendo encaminhadas pela
gestão, em consonância com o que havia dito na semana passada o prefeito Thiago
do Vale: são 4 novas unidades aguardadas, uma já teve a construção iniciada, no
Flor da Chapada. De acordo com a secretária, esse quadro ainda não permite falar
em condições confortáveis na atenção básica, mas acredita em melhoria através
do trabalho de conscientização de todas as equipes. Questionada sobre a
contratação dos aprovados no Reda de 2023, a secretária informou que não tem
uma data específica, mas que já está acontecendo uma movimentação em paralelo à
questão do piso salarial dos enfermeiros.
Quanto à pretensão em tornar Ipirá referência em realização de cirurgias, como também mencionou o gestor municipal na semana passada, Miranda afirmou que essa proposta é no tocante às cirurgias eletivas (aquelas que não se enquadram como urgência e emergência). A secretária falou que já houve um avanço nesse início, com a realização de cirurgias por três dias consecutivos, o que antes era feito a cada quinze dias, segundo informou.
De forma descaracterizada, mas com autorização, ambulâncias do SAMU em Ipirá estão em uso, informa a secretária de Saúde
De lá para cá, o périplo é
muito extenso com as promessas e narrativas sobre as condições para seu uso, de
modo que o município consiga suportar os custos. Mas ainda não se chegou a um
denominador comum. O que não significa dizer que as expectativas não se
renovem, e que todas as possibilidades tenham se esgotado.
A nova secretária de Saúde municipal, Jucinei Miranda, afirmou em entrevista na noite dessa segunda, 10, que há um desejo da parte dela e do prefeito, de colocar as ambulâncias em funcionamento. A secretária é da linha de que acha mais interessante a divulgação de quando a coisa está prestes a acontecer, tal como deixou nas entrelinhas o prefeito Thiago do Vale, em sua entrevista de avaliação dos 30 dias de governo.
“A gente não tá enganando ninguém, não estamos prometendo nada, a gente está trabalhando para que aconteça. Os primeiros passos já estão sendo dados, não há impedimento nenhum, porque a gestão passada já deixou tudo encaminhado no sentido de que pediram a autorização para utilizar as ambulâncias com a descaracterização (de SAMU), por falta de uso durante esse período, e o Ministério acatou”, esclareceu a secretária. Ela informa que já procederam com a descaracterização e as ambulâncias estão em uso.
Ainda de acordo com Miranda, estabeleceu-se um novo marco zero. “Agora devemos fazer todo um processo, lá do início”, informou. Ela acrescenta que terá reunião essa semana com a nova direção regional do SAMU em Feira de Santana, juntamente com a coordenadora de urgência e emergência do estado. “A gente precisa fazer um novo desenho, ver como está o mapa da regionalização, como ficou Ipirá e quais são as cidades que ela vai abraçar”, declarou a secretária.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
“Poucas cidades na Bahia têm o serviço de Saúde que Ipirá tem”, diz o prefeito Thiago do Vale
Na avaliação de seus 30
dias de governo, o prefeito Thiago do Vale destacou que tem equipe muito boa na Saúde e a
humanização no atendimento às pessoas é o diferencial para deixar melhor. Ele
falou em inverter o atual panorama onde pacientes se deslocam
daqui de Ipirá para cidades vizinhas, para a realização de cirurgias, ao tratar da possibilidade de aumentar os dias de realização de cirurgias
para 4, ao invés de apenas 1, como acontece hoje. “A ideia é acontecer o
inverso do que vivemos hoje: com essa nova oferta, cidades vizinhas que ainda
não realizam cirurgia por conta própria, farão com a gente”, afirmou.
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Sem caça às bruxas: Thiago do Vale concede entrevista sobre os primeiros 30 dias de governo, e inicia era do discurso que moldará sua imagem como gestor “à vera”
O prefeito Thiago do Vale
tem entrevista na manhã dessa segunda, 03, no programa Conexão Chapada, para
falar de seus primeiros 30 dias à frente da gestão municipal. Diferentemente do
que se poderia supor, se por acaso o governo anterior fosse de grupo contrário,
não haverá aquela tradicional troca de gentilezas sobre os desmandos passados.
Não haverá dedo apontado para ninguém, será um papo longe do tom de caça às
bruxas, isso porque o atual governo é a escolha sucessiva do último, no qual
esteve bem ambientado. Pelo menos a lógica sinaliza que deverá ser diferente.
Haverá um ganho de tempo para informações com maior utilidade, assim espera-se.
Falar de matadouro novamente, só se a busca e apreensão prometida, conseguir
recuperar algum equipamento.
Desse modo, Thiago do Vale
poderá se comunicar de forma eficiente, ou seja, que não seja algo mais do
mesmo, que dali se extraia uma notícia, ou algumas notícias, na acepção mais pura
da palavra. Seus primeiros comandos e decisões, se quiser abordar em conversa
franca, só tem a acrescentar. Em termos de comunicação sintonizada com as
demandas sociais, mais do que propriamente com aquela do marketing “por onde
passei e com quem estive”, será de grande valia. Afinal de contas, o prefeito
estará em um programa jornalístico, e é de se esperar perguntas sobre as
queixas que são direcionadas ao programa no dia a dia, como normalmente
acontece.
Uma dica, para o bem do
resultado prático do que vai falar para a população, e também em termos de condução
de imagem por meio da comunicação, é procurar ser cirúrgico e realista no que
declarar. Empolgação e emoção, a ponto de dizer que Ipirá terá isso e aquilo como
o melhor da região, não combinam muito com as imprevisibilidades do ambiente político,
ainda mais em tempos de maior conectividade entre as pessoas. Afinal de contas,
a postura de falar em forma de espetáculo, para animar multidões, não emplacou
bons resultados aqui por Ipirá, poucos anos atrás.
Vejamos o que tem
acontecido com a imagem do governo federal, muito por conta da maneira como sua
Comunicação tem conduzido as coisas. O embaraço no qual se meteu o governo Lula
recentemente, após o episódio com o mal trabalhado anúncio do que efetivamente
estava em jogo com as novas normas que seriam implementadas nas operações com o
Pix. Onde resvalou a crise, também? Na Comunicação do governo. E Lula encontrou
na figura do baiano Sidônio Palmeira, uma tentativa de reparação, visando 2026.
Palmeira foi convocado para oxigenar a pasta com novas ideias e, naturalmente,
mudar o panorama de queda nos índices de aprovação do governo.
Mas o presidente Lula é
uma figura política verdadeiramente dada ao improviso e à singeleza com que
trata os problemas, que muitas vezes manifesta por meio de seu insaciável gosto
pelos dizeres espirituosos. Às vezes, sincerão demais. Em entrevista coletiva
na última quinta-feira, 30, ele fez o seu mais novo ministro da Secom, o
Sidônio, se contorcer com o riso preso, quando disparou, na mais plena
tranquilidade: “Não se preocupe com pesquisa, porque o povo tem razão. A gente
não tá entregando o que a gente prometeu, então como o povo vai falar bem do
governo?”. Pois é, essa foi mais uma do tarimbado político Lula. Mas imaginem
se a moda pega, com esse teor de sinceridade, Brasil afora!?
Na verdade, esse tipo de
confissão, quando a coisa não vai bem, é quase que um pecado fazer, e tratar
abertamente. Mas o primeiro passo para a cura, é o reconhecimento do mal. Pensemos
numa analogia com o processo judicial, um autor qualquer entra com uma ação
alegando algum direito violado (isso é o fato digno de notícia), a petição
chega até o juiz que despacha determinando que seja dado conhecimento ao réu, e
aguarda pela sua defesa (juiz aqui é a imprensa, que relata o caso, aguarda a resposta
do réu, mas não determina a sentença...pelo menos não deve); citado, o réu
apresenta sua defesa, sua versão dos acontecimentos, seu posicionamento perante
o que está sendo alegado (réu aqui é o outro lado do fato noticiado). O
diferencial, aqui, é que quem faz o julgamento é o público-alvo da mensagem, e
não propriamente a imprensa no papel de juiz. Relatar algo e ir em busca do
posicionamento da outra parte é o que há de mais elementar no jornalismo. Isso já
é praxe no mundo jurídico, mas no
jornalismo, talvez por ganhar visibilidade negativa em alguns casos, pode virar
sinônimo de perseguição, sensacionalismo, realidade distorcida, insatisfação de veículos de
comunicação, ou até mesmo pura acusação de fake news.
Essa mentalidade precisa
ser transformada, e a Comunicação melhor tratada. Há que se ter maior
responsabilidade com o que é dito, sob pena de incorrer em muitos escorregões,
a exemplo do que aconteceu recentemente com o governo federal.