quarta-feira, 29 de março de 2017

21ª CIRETRAN/Ipirá realiza operação “Detran vai à feira”

A 21ª CIRETRAN/Ipirá dá início nessa quarta, 29, à primeira fase da operação “Detran vai à feira”. Nesse primeiro momento, a operação que conta com o apoio da Prefeitura Municipal e da 98ª Companhia Independente da Polícia Militar, visa identificar os condutores que estão cometendo atos de infração ou obstruindo o trânsito da cidade.

Na abordagem, os condutores pegos em infrações são orientados para que não cometam o erro novamente. O coordenador-chefe da 21ª Ciretran/Ipirá, Rafael Teixeira, afirma que já desenvolvia ação de ordenamento do trânsito no centro de abastecimento, todas as quartas-feiras, mas concluiu que o problema é grande para apenas a Ciretran resolver. Buscou-se, então, apoio tanto da prefeitura, quanto da polícia.

Nessa primeira fase, o trabalho é tão somente de educação. “Não se pretende multar os infratores sem que seja feito o trabalho educativo, que é a primeira fase. Vamos expandir essas ações, mas inicialmente queremos perceber como será esse trabalho no centro de abastecimento e região circunvizinha. Nosso objetivo é organizar o trânsito do município”, afirmou o coordenador.

A partir do momento que se perceber que o trabalho educativo conseguiu atingir seu objetivo, aí sim haverá o trabalho de caráter punitivo. A proposta inicial também inclui sensibilizar os pedestres para que eles utilizem as calçadas, que não transitem na via por onde passam os veículos.

Estacionamento em local proibido é o que mais atrapalha o fluxo no centro de abastecimento. Veículos com itens de segurança que não estão funcionando, cinto de segurança, condutores que não são habilitados, veículos com documentação atrasada, são outros fatores negativos, que também serão checados. Além dos veículos ciclomotores, que também serão abordados, para verificar emplacamento e habilitação do condutor.


Por Diogo Souza

sábado, 25 de março de 2017

Sobre jornalismo, marketing e outras variáveis da comunicação moderna

“As mídias não são a própria democracia, mas são o espetáculo da democracia”
Patrick Charaudeau




A Comunicação Social, enquanto campo do saber ensinado nas escolas acadêmicas, subdivide-se em áreas como: Jornalismo, Marketing, Relações Públicas e Publicidade/Propaganda. Estas são as principais. É inegável o poder e a influência que todas elas exercem hoje sobre a sociedade, pois são atividades que movem as mentes e perpassam, talvez mais que outras áreas, o que se denomina como ‘era da informação’. A que vivemos hoje.

Cada uma no seu cada qual, com formações específicas e finalidades pontuais, volta e meia misturam-se. Confundem-se. Toma uma o lugar da outra. Desvirtuam os sentidos das coisas. Deixam de colaborar reciprocamente, quando assim é necessário que o faça. Mas nunca é demais ressaltar: elas possuem, cada uma, suas especificidades, seu objetivo de trabalho e enfoques necessários que atendem a esse vasto campo da arte de se comunicar.

Falar de forma detalhada sobre cada vertente dessas citadas acima, seria enfadonho. Vamos atentar então para o Jornalismo, objeto de interesse maior aqui. Também se fosse elencado suas definições conceituais, o texto não se desdobraria nas reflexões que mais importam agora.

De uma forma muito sintética e simplória, pode-se dizer que o jornalismo trata da circulação e publicização das informações, dos acontecimentos, dos feitos e defeitos existentes no mundo, em um país, região, estado, cidade ou localidade quaisquer. Há essa pretensão de universalidade nas diretrizes jornalísticas, muito embora seja constantemente rotulado por não cumprir com tamanha obrigação.

De fato, essa é uma situação que a todo instante cobra a responsabilidade do profissional, diante dos fatos, para a produção do conteúdo noticioso. Aliás, existe um bordão que explica muito bem essa situação: “toda escolha implica uma renúncia”. Ou melhor (e mais erudito), como diria o grande filósofo Friedrich Nietzsche: “Contra o positivismo, que para perante os fenômenos e diz: ‘há apenas fatos’, eu digo: ‘Ao contrário, fatos é o que não há; há apenas interpretações’”.

Enfim, saindo um pouco da esfera da Comunicação e visitando o Direito, outro dia escutei de um professor algo que foi simplesmente brilhante: “Ao juiz cabe ser imparcial, porque neutro, nem mesmo o sabão é!” Hilário, cômico, incrível, entenda como quiser. Mas fato é que essa assertiva é impressionante pela sua contundência. Uma das grandes “dificuldades” nessas áreas do conhecimento é justamente colocar a objetividade e a imparcialidade numa balança de equilíbrio onde se tenha o justo e o proporcional como contrapeso.

Na realidade em que vivemos, onde quer que haja mídia social, esse dilema sempre existirá. “No discurso noticioso, os elementos de subjetividade não desaparecem, nem poderiam, mas são reduzidos ao mínimo: para isso, combina-se método de apuração e técnica de redação e concentra-se o foco do discurso no referente factual. Resta à crítica ponderar que toda fala humana, destinando-se a uma comunidade e em um tempo, deve conformar-se a valores dessa comunidade e desse tempo”, assim considera o renomado jornalista e professor Nilson Lage.

Dessa forma, transitar nesse mundo, em que tudo o que se produz deve apresentar um conteúdo de interesse público compreensível, em que se exerce o papel de tradutor e intermediário de mensagens destinadas à sociedade como um todo, razão, discernimento e equilíbrio são atributos importantíssimos que ajudam na construção do sentido mais caro da cidadania.


Por Diogo Souza

quarta-feira, 22 de março de 2017

Vereadores de Ipirá realizam sessão especial para discutir a PEC 287

A sessão da Câmara Municipal de Ipirá dessa terça, 21, foi marcada por esclarecimentos e indicações contrárias à proposta da PEC 287, que trata da reforma da previdência. Participaram, além dos vereadores, algumas entidades de classe, a exemplo da APLB e Sindicato dos Servidores Públicos de Ipirá; o sociólogo Genelício Santiago e o assessor jurídico da Câmara, Roberto Carigé. A onda nacional contrária à reforma, nos moldes em que ela está sendo apresentada, tem gerado inúmeras críticas e resistências por parcela significativa da população brasileira.

“Apesar de entender que é preciso se fazer a reforma, essa que foi apresentada pelo governo foge muito do que o povo brasileiro espera. Trata-se de uma reforma perversa, pois elimina direitos sociais conquistados pelo povo brasileiro durante muitos anos”, afirmou Carigé.

O sociólogo Genelício Santiago falou que “essa reforma precisa se desenvolver no campo da sensibilidade, afirmação e promoção dos direitos”. Santiago entende que nesse mar de especulações em torno da real situação de vulnerabilidade da previdência, o caminho concreto a seguir é por meio de uma auditoria, envolvendo Ministério público e Ministério do Trabalho para aprofundar a busca por dados mais precisos acerca da real situação previdenciária.

A representante da APLB, Loiane Fernandes, também reconhece que uma reforma é necessária, mas não da maneira como está sendo apresentada. “O primeiro ponto que deveríamos tratar é a taxação das grandes empresas que devem muito aos cofres públicos, reduzir as regalias dos políticos, representantes do povo que, literalmente, recebem fortunas, e que depois votam contra o povo que lhe conferiu o cargo”, advertiu. A representante da APLB entende que a PEC 287 desrespeita o trabalhador de modo geral, principalmente aqueles que possuem aposentadoria especial, e cita os professores, trabalhadores rurais, trabalhadores que exercem atividade de risco e alta periculosidade, e também as mulheres, pela jornada desgastante de trabalho e família.

O representante do Sindicato dos Servidores Públicos de Ipirá, Valtiney Sampaio, mais conhecido como Iáia, também fez suas considerações num discurso acalorado, repudiando a “PEC da morte”, e ainda conclamou a participação de todos nos espaços representativos Brasil afora, por maiores esclarecimentos dos direitos que cada cidadão possui.

Os vereadores Deteval Brandão, André Oliveira, Laelson Neves, Suíta, Carlinhos Simas e Weima Fraga fizeram seus pronunciamentos em tom semelhante, contrário ao modelo de reforma apresentado pelo Governo Federal.


Por Diogo Souza

segunda-feira, 20 de março de 2017

INCÓGNITA ARTÍSTICA

Situação do Mercado de Artes de Ipirá segue indefinida, depois do incêndio do dia 22 de novembro passado





Incertezas pairam sobre o que será feito com o Mercado de Artes. Talvez haja um plano definido para ele, mas as evidências não dão brecha para descobrí-lo. É sabido, no entanto, que a praça José Leão dos Santos, onde fica o Mercado, também passará por reformas. De acordo com o prefeito Marcelo Brandão, ela se tornará uma das “maiores praças de eventos da região”. Dentro desses planos, porém, ainda não se sabe ao certo quais as benfeitorias previstas para atender à “repaginação” do local.

Na sessão da Câmara da semana passada, 14, esse foi um dos temas tratados. Vereadores da base e oposição se mostraram solidários com a situação dos comerciantes que aguardam o desfecho para o caso.

O vereador Carlinhos Simas lembrou que na reforma realizada no Mercado de Artes de Feira de Santana, a prefeitura alojou os comerciantes num outro local, durante a reforma do espaço principal. Laelson Neves esclareceu que foi feita uma visita ao clube Caboronga pra alugar aquele espaço, mas houve contratempos. Deteval Brandão alertou que esse assunto já está gerando preocupação. “Aquela estrutura é a identidade de nossa cidade, tem que se olhar com mais carinho”, disse o vereador. De acordo com Deteval, a polícia técnica já fez seu trabalho, e agora cabe ao município acionar engenheiros e técnicos da área pra ver o que é possível fazer ali. Ainda de acordo com o vereador, por ter sido acidental, o prefeito pode fazer um contrato de emergência para a recuperação do local, para que as pessoas voltem a comercializar.

O vereador Suíta falou em “providência urgente” para o Mercado. “Famílias que estavam sem emprego, estavam sobrevivendo do que vendiam no Mercado de Artes. De qualquer maneira, tem sua serventia. Pessoas viajavam para outras cidades para trazer os produtos que eram comercializados aqui. É um meio de emprego indireto. Deve-se buscar uma solução”, assim considerou o vereador Suíta.


Divanilson Mascarenhas, presidente da Câmara, também abordou o caso. “Aquilo ali é uma imagem ipiraense, coisa histórica em nosso município. Em meu ponto de vista, tem que ser recuperado, pra manter todos funcionando naquele espaço. É preciso relevar um pouco, porque foi uma coisa acidental, com o município meio desarrumado, mas tem que buscar recursos, próprios ou junto à secretaria de Cultura do Estado, e recuperar o Mercado de Artes para abrigar os comerciantes novamente, para tirar o sustento e a renda familiar”. O vereador retomou o ponto sobre o clube Caboronga, ventilado pelo vereador Laelson. Essa possibilidade, contudo, esbarra em questões de associação do clube.


Por Diogo Souza

terça-feira, 14 de março de 2017

Embasa abre concurso com 600 vagas e salário de até R$ 6 mil

A TARDE


A prova deve ser aplicada no dia 7 de maio - Foto: Rreprodução l Portal do Servidor
A prova deve ser aplicada no dia 7 de maio


A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) publicou nesta terça-feira, 14, edital para concurso com 600 vagas. As oportunidades são para os níveis médio, técnico e superior. Os salários variam de 1.122,84 a R$ 6.793,31.
As vagas de nível superior são para profissionais formados em ciências contábeis; análise de sistemas, processamento de dados, ciência da computação, engenharia de computação ou sistemas de informação; engenharia civil ou engenharia de produção civil; engenharia sanitária ou engenharia sanitária e ambiental; e engenharia elétrica.
Já as oportunidades para nível técnico é para as áreas de edificações e eletromecânica. Já quem tem ensino médio pode concorrer as vagas de agente administrativo, agente operacional, assistente de laboratório e operador de processos de água e de esgoto.
Interessados devem se inscrever a partir desta quarta, 15, até o dia 5 de abril por meio do site da organizadora do certame. A taxa varia entre R$ 60 e R$ 120. A prova deve ser aplicada no dia 7 de maio.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Após cerca de 7h, rebelião é contida em delegacia de Ipirá, diz polícia

Detentos reivindicaram transferências para outras delegacias, disse SSP.
Polícia Civil da Bahia informou que já pediu transferências à Justiça.



Do G1 BA


Após cerca de 7h, a rebelião de presos da delegacia de Ipirá, a cerca de 200 km de Salvador, foi encerrada nesta segunda-feira (13), segundo informações da Polícia Civil. O motim teve início por volta das 8h e só foi encerrado pouco depois das 15h, conforme o órgão. Não houve feridos.


De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os detentos  fizeram a manifestação para reivindicar transferências para outras delegacias da região, além de visita íntima nas celas.
Presos se rebelaram em delegacia de Ipirá, na Bahia (Foto: Renata Maia/TV Subaé)
Presos se rebelaram em delegacia de Ipirá, na Bahia.
(Foto: Renata Maia/TV Subaé)
A Polícia Civil informou que, após a confusão, pediu à Justiça a transferência dos presos que teriam liderado a rebelião para outras unidades de cidades vizinhas e que aguarda uma decisão. Conforme a polícia, 32 detentos estavam na delegacia no momento do motim, mas não há informações sobre quantos participaram da rebelião. Como algumas celas ficaram quebradas, a polícia informou que analisa a possibilidade de transferência de outros detentos.

"Alguns presos queriam a liberdade, outros queriam transferência para presídio e nós fizemos a contenção. Cercamos a área do complexo policial e conseguimos libertar o refém e ninguém ficou ferido", afirmou o delegado Geraldo Adolfo Barreto, titular da 12ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Itaberaba).

Agentes da Coordenação de Operações Especiais (COE), que saíram de Salvador, negociaram com os presos a liberação dos presos e o fim do motim. Ao todo, 50 policiais militares e civis participaram da ação.

Caso

A rebelião teve início por volta das 8h30. Segundo a Polícia Civil, um carcereiro foi servir o café e acabou sendo rendido pelos presos e feito como refém. Os detentos, segundo a polícia, passaram a gritar e quebrar objetos que estavam no pátio da carceragem.

Eles também queimaram colchões e roupas e pediam a presença de um representante da Justiça para negociar. Um preso passou mal por causa da fumaça durante o motim e foi socorrido por uma ambulância. Ele foi levado à unidade de saúde da cidade e, após passar por uma avaliação, retornou para a delegacia.

Segundo a Polícia Civil, essa foi a terceira rebelião desse ano na delegacia de Ipirá. As outras duas ocorreram nos dias 20 de janeiro e 16 de fevereiro. A carceragem tem nove celas e cada uma tem capacidade para comportar quatro presos.

Funcionário de delegacia é feito refém por presos na Bahia

Caso ocorre na cidade de Ipirá, a cerca de 200 km de Salvador.Homens pedem visita íntima e transferências para outras delegacias.



Do G1 BA


Presos da Delegacia de Ipirá, a cerca de 200 km de Salvador, fazem um funcionário da unidade refém na tarde desta segunda-feira (13). De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os homens iniciaram uma manifestação na unidade policial para reivindicar transferências para outras delegacias da região, além de visita íntima nas celas.
Não há informações sobre quantos presos participam da situação. Segundo a SSP, o ato começou durante a manhã. Agentes da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil foram acionados e negociam com os presos. Até a publicação desta reportagem, nenhum acordo havia sido fechado.

PREFEITO DE IPIRÁ PRORROGA PRAZO DE VALIDADE DE CONCURSO DE 2014

O Prefeito do município de Ipirá (BA), Marcelo Brandão, através do Decreto nº 061/2017 de 03 de março de 2017, prorrogou por dois anos, o prazo de validade do Concurso Processo Seletivo nº 002/2014.
O referido concurso, que foi homologado pelo Decreto nº 205 de 04 de março de 2015, fica válido até a data de 04 de março de 2019.
De acordo com a publicação, a revogação considera “uma possível necessidade de contratação na Secretaria de Educação para suprir vagas reais de servidores estatutários lotados naquela Secretaria, entre outros”.
Por Orlando Santiago Mascarenhas
www.ipiranegocios.com.br

POR OUTRO ÂNGULO

A decisão por fazer a micareta de Ipirá, num momento em que o município atravessa uma estiagem angustiante, encontra respaldo no retorno positivo para o comércio local.


No campeonato brasileiro do ano passado, virou brincadeira entre os torcedores do flamengo, a conversa do “cheirinho de hepta”, com a empolgante campanha que o clube fez na reta final do Brasileirão, sempre na cola do palmeiras, até às últimas rodadas, demonstrando em vários momentos ser possível a conquista do campeonato naquele ano. Contudo, o alviverde acabou sagrando-se campeão e o “cheirinho” virou piada desconfortável contra o flamengo.

A ideia com esse início de texto é mentalizar um pouco o que estaria envolvido nos efeitos desse tal “cheirinho de festa”. Palavras como ansiedade, espera, cobrança, expectativa, orgulho, organização, resultados e outras mais, não fogem ao que se propõe aqui.

Esse não é um texto para análise clubística, tampouco esportiva, apenas inspira a lição de que com o tempo as coisas mudam, desde que as iniciativas corretas sejam tomadas por gente comprometida. As respectivas administrações transformaram o patamar em que esses dois clubes se encontram atualmente. Algo que seria inimaginável há poucos anos. Mas ainda não é o máximo! Ainda há um longo caminho para a estabilização, e ao que mais importa: títulos e conquistas. Se eles não vêm, a torcida não tem o que comemorar. Num comparativo com a Ipirá ideal, imaginem o que sua grande torcida poderia comemorar como conquistas!

Saindo dessa digressão e voltando para a realidade local, ao pensar sobre a campanha eleitoral de 5 anos atrás, aqui no município de Ipirá, não seria exagero falar que o “cheirinho” da micareta desse ano já tinha seus aromas desde 2012; ele não é de agora. Já vem desde a campanha passada. Disso sabe quem acompanhou o enredo daquele ano.

Quando subia o som eletrizante do Bell Marques, ainda no Chiclete, nos intervalos entre um orador e outro nos comícios, a massa explodia, e já “se achava” na grande folia. “Quem quer o Chiclete na micareta aí?”, perguntava o locutor para delírio do povão. Na campanha do ano passado, a história se repetiu.

Pois então, agora não escapa. A menina dos olhos virá em grande estilo. Não será com o Chiclete, mas sua voz, Bell Marques, estará aqui em Ipirá, para fazer a festa juntamente com Psirico e Jammil, dentre outras bandas, na micareta dos dias 20, 21 e 22 de abril.

O grito preso vai ganhar eco esse ano, e ainda que, numa análise serena, não seja a grande prioridade do momento (assunto corrente nas redes sociais ultimamente), o prefeito Marcelo Brandão justifica: “Nós sabemos que existe um estado de seca no município, e é preciso ter coragem para discutir isso claramente com a população. Mas nós temos outros problemas crônicos na nossa sociedade. Por exemplo, o nosso comércio está debilitado, como está o comércio de todo o Brasil. Conversei com muitos comerciantes, ambulantes e barraqueiros que têm costume de ir pra festa ganhar dinheiro, faturar mais um pouco, e eles me disseram, ‘é preciso fazer um movimento, é preciso que entre em Ipirá um dinheiro novo’”, assim argumentou o prefeito Marcelo Brandão, no programa de rádio da prefeitura, nessa sexta, 10.

O prefeito ponderou sobre a repartição dos recursos. “É preciso que se entenda que existe um recurso que pode ser destinado a um setor, e outro que pode ser destinado para setor diferente. Não é justo que se atenda somente a um setor e deixe outro, que é o comércio, viés importantíssimo da economia de Ipirá, desamparado. Comerciantes, ambulantes, donos de bares, restaurantes, lojas de confecções, calçados, salão de beleza, tudo que envolve esse movimento grande de festa”.

O gestor municipal fez sua conta e estimou que num evento como esse, provavelmente mais de 10 milhões de reais vão entrar no município, porque a expectativa de público, que venha de fora, é na ordem de 10 mil pessoas. “Tenho certeza absoluta que a ebulição durante esses dias, já que se trata de um feriadão, principalmente aqui em Ipirá, proporcionará um incremento no comércio”, assegurou o prefeito.

Um plus na grana que vai circular aqui dentro da cidade também acorrerá aos barraqueiros e ambulantes da cidade. O prefeito pediu que ficassem tranquilos, pois já fora determinado que aqueles que não sejam do município de Ipirá, não vão ter acesso à festa. Começará nesse mês de março um cadastramento e os interessados deverão levar os documentos pessoais e comprovante de endereço, justamente para resguardá-los. O prefeito já conversou com a polícia militar, que vai dar o apoio no circuito da festa.

Haverá um homenageado na folia desse ano. “Faremos uma homenagem ao saudoso Henrique Teles Maciel, o novo circuito levará seu nome. Porque, sem dúvida alguma, era o maior carnavalesco de Ipirá. Fazia tudo com muito gosto, alegria e vontade de ver a festa”, disse o prefeito. Henrique Maciel foi um grande artista plástico, responsável pela decoração de ruas e praças da cidade, em datas festivas, nas décadas de 70, 80 e 90, do século passado; ele faleceu em 12 de junho de 2014.

Por Diogo Souza

quinta-feira, 9 de março de 2017

Enem 2017
MEC e Inep anunciam mudanças no exame em função de consulta pública

Portal INEP

O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram, na manhã desta quinta-feira, 9, em coletiva de imprensa, as mudanças previstas para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. As medidas são resultado do amplo debate do MEC com a sociedade, por meio da consulta pública promovida pelo Inep no começo deste ano.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância do debate e das mudanças para o aprimoramento do exame. “Com essas medidas, nós estamos buscando um aperfeiçoamento operacional do exame e deixaremos prontas todas as adequações futuras pelas quais o Enem terá que passar em decorrência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que nós esperamos que esteja pronta esse ano”, destacou.
Já em relação à consulta pública, o ministro destacou a atitude corajosa da gestão. “Foi uma atitude corajosa do MEC porque, uma vez feita a consulta, você tem que contemplar a opinião pública. E nós sentimos que ela está plenamente contemplada com as medidas que o ministério tomou.”
A presidente do Inep, Maria Inês Fini, revelou que um dos pontos fortes da mudança é o reforço na segurança do candidato e do resultado do Enem. “Agora, o participante vai se sentir extremamente confortável por poder realizar a prova identificada. Ele vai realizar a prova com o nome dele e o cartão de resposta também terá sua própria identificação. Isso aumenta muito a segurança de cada participante.”
São as seguintes as principais mudanças previstas:
Datas – A partir de agora, o Enem – que continuará sendo realizando em dois dias e no formato de provas impressas – passa a ser aplicado em dois domingos seguidos, e não mais em um único fim de semana.
Redação ­– Também atendendo a milhares de solicitações, a redação passa a ser realizada no primeiro domingo, juntamente com as provas de linguagem, código e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos. No segundo domingo serão realizadas as provas de matemática e ciências da natureza e suas tecnologias, com 4 horas e 30 minutos de duração.
Certificação – O Enem deixa de certificar o ensino médio, o que volta a ser feito pelo Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos (Encceja), que é o exame adequado para esse fim, em uma parceria com estados e municípios.
Essas e outras mudanças, apresentadas na coletiva, são parte do resultado do amplo debate promovido pelo MEC, que promoveu uma Consulta Pública por meio do Inep entre 18 de janeiro e 17 de fevereiro deste ano. O resultado da consulta orientou parte dos avanços no exame que passam a valer já nesta edição, a ser realizada nos dias 5 e 12 de novembro de 2017.
A portaria que regulamenta todas as mudanças será publicada em 24 de março. Até 10 de abril está prevista a publicação do Edital. As inscrições para o Enem 2017 serão de 8 a 19 de maio.
Segurança – Os participantes receberão cadernos de questões personalizados (identificado com seu nome e número de inscrição), juntamente com os cartões de resposta encartados na prova, com seu nome e número de inscrição. Até 2016, os participantes recebiam o cartão de resposta separado da prova e faziam a identificação com a cor de sua prova. A novidade dos cadernos personalizados reforça a segurança dos quatro cadernos diferentes e identificados por cores.
O Enem 2017 terá seu resultado divulgado em 19 de janeiro de 2018 e continuará oferecendo resultados por área de conhecimento, individual de cada participante e da base consolidada para uso nos programas governamentais Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Financiamento Estudantil (Fies) e Universidade para Todos (ProUni), entre outros. Mas não haverá mais resultado do Enem por escola. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do ensino médio passará a ser universal e não mais amostral para escolas públicas e privadas. Isso permitirá o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escola.
Atendimento – A aplicação em dois domingos soluciona a situação dos sabatistas, que acessavam o local de prova no mesmo horário dos demais, mas só começavam a responder as questões às 19h. Os participantes que guardam o sábado por questões religiosas, e representaram 76 mil inscrições em 2016, não ficarão mais submetidos ao confinamento de 5 horas.
Outra mudança é em relação ao atendimento especializado. A solicitação de tempo adicional deverá ser feita no ato da inscrição e não mais na hora da prova. As pessoas com deficiência e que, por esse motivo, precisam de tempo extra, terão que inserir um documento comprobatório que motive a solicitação desse atendimento.
Isenção – O Ministério da Educação seguirá concedendo a gratuidade para concluintes do ensino médio de escolas públicas e pessoas contempladas pela Lei 12.799/2013, que dispõe sobre a isenção de pagamento de taxas para inscrição em processos seletivos de ingresso nos cursos das instituições federais de educação superior. Passam a ser beneficiados os cadastrados no CadUnico junto ao Ministério de Desenvolvimento Social e Reforma Agrária.
A comprovação, a partir do Enem 2017, será mais completa. O participante deverá informar, no ato da inscrição, seu número de Identificação Social (NIS). O sistema de inscrição permitirá busca automática. Em situação excepcional, o participante poderá declarar que atende às condições do decreto e da lei que permitem a gratuidade, mas se for verificado que a declaração é inverídica o candidato pode ser eliminado em qualquer etapa do processo. Até 2016, o benefício era concedido mediante autodeclaração e não havia nenhuma verificação da conformidade da informação.
Na edição de 2016, com 8.627.195 inscritos, 1,1 milhão deles (13%) sequer acessou o cartão de confirmação de inscrição. Além disso, 2,5 milhões (30%) faltaram ao exame. A partir de 2017, o participante que obtiver a isenção do pagamento da taxa de inscrição e não comparecer para a realização das provas perderá o benefício da gratuidade para o Enem 2018, caso queira usá-lo. A não ser que justifique ausência por meio de atestado médico ou documento oficial que comprove a impossibilidade de comparecimento. Não haverá mais justificativa por autodeclaração.
Em 2016, os pagantes representaram 23% (2 milhões) do total de inscritos e 77% dos inscritos não pagaram a taxa. Desses, 59% tiveram a carência deferida por comprovarem baixa renda e 18% por estudarem em escola pública.
Consulta – Disponível de 18 de janeiro a 17 de fevereiro, a consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve 601.352 respostas. A população foi consultada sobre três aspectos. A primeira pergunta questionava se a aplicação deveria manter o formato atual, em dois dias, ou ser realizada em apenas um dia, com uma prova de até 100 questões e redação, e 5 horas e 30 minutos de duração. Trinta e seis por cento dos respondentes votaram por prova em um dia, mas a maioria, 63,7%, preferiu a manutenção em dois dias.
A segunda pergunta complementava a anterior ao consultar a população se, caso o exame continuasse sendo aplicado em dois dias, quais deveriam ser essas opções. Quarenta e dois por cento votaram por provas em dois domingo seguidos, 34% por domingo e segunda-feira (que se tornaria um feriado escolar), e 23%, a minoria, votaram pela manutenção das provas no sábado e domingo de um mesmo fim de semana. A terceira questão buscou a opinião dos brasileiros sobre a aplicação do Enem por computador, mas 70% votaram contra. Também foi dada ao participante a oportunidade de fazer sugestões para o aprimoramento do exame em um texto de, no máximo, 300 caracteres.

Prefeitos do Consórcio Jacuípe querem ações do Estado para combater a longa estiagem

O encontro na Serin contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues.


Prefeitos do Consórcio Jacuípe querem ações do Estado para combater a longa estiagem
Acorda Cidade

O prefeito de Capela do Alto Alegre e também presidente do Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território Bacia do Jacuípe , Claudinei Xavier Novato, conhecido como “Dr. Nei”, foi recebido em audiência pelo secretário de Relações Institucionais do Estado da Bahia, Josias Gomes.

O encontro na Serin contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, dos prefeitos de Quixabeira, Reginaldo Sampaio Silva, Várzea da Roça, Lourivaldo Souza Filho, e São José do Jacuípe, Erismar Almeida Souza, e da prefeita de Capim Grosso, Lydia Fontoura Pinheiro, além de outras lideranças políticas da região.
A reunião contou, ainda, com a presença de autoridades políticas do território, e teve como foco a atuação do governo do Estado quanto às ações emergenciais de apoio aos municípios no combate aos efeitos da longa estiagem que atinge todo o território da Bacia do Jacuípe.

Há mais de um mês que o Consórcio Jacuípe tem se mobilizado para buscar recursos que viabilizem alternativas que atendam às necessidades dos municípios consorciados nesse período de estiagem.

Nas reuniões com o governo do Estado a pauta principal sempre foi um apoio emergencial para contornar as dificuldades causadas pela seca. Na reunião desta terça-feira (7) foram reivindicados mais recursos para a contratação de carros pipas, pois os que os municípios possuem não são suficientes.

”Cada município tem suas peculiaridade, apesar de todos estarem passando pela mesma dificuldade. Hoje, o que mais necessitamos é de água. Muitos municípios do território têm difícil acesso à água. É uma queixa frequente dos prefeitos. Pensando nisso solicitamos junto a Serin e SDR a abertura de chafarizes nos municípios que não tem, a perfuração e manutenção de poços artesianos, liberação do pagamento da água dos carros pipa pela Embasa”, destacou o prefeito de Capela do Alto Alegre.

Ele prosseguiu dizendo: “Solicitamos recursos para contratação de horas/máquinas para limpeza de aguadas, aquisição de milho subsidiado pela Conab, pois, enquanto a chuva não chega é importante que preparemos nosso povo para recebê-la. Solicitamos também cestas básicas e realização de obras emergenciais de pequenos sistemas de abastecimento. São recursos que, nesse momento difícil, contribuirão grandemente com os municípios consorciados’’, concluiu o presidente do Consórcio Jacuípe.

Suspeito de sequestrar criança é preso e presta esclarecimentos à polícia

Câmeras de segurança flagraram o suspeito próximo ao local do sequestro.


Suspeito de sequestrar criança é preso e presta esclarecimentos à polícia
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Rachel Pinto (Acorda Cidade)


Valmir Souza de Oliveira, de 31 anos, suspeito de sequestrar e abusar sexualmente de uma criança de seis anos no município de Ipirá foi preso por policiais militares nesta quinta-feira (9) e encaminhado para Feira de Santana, onde foi apresentado à Polícia Civil.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Ele prestou esclarecimentos e será interrogado pelo delegado João Rodrigo Uzzum, coordenador da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin). Valmir é acusado de sequestrar a criança na noite de quarta-feira (8), quando ela estava brincando próximo a uma pizzaria onde a mãe comemorava o aniversário de uma amiga. A menina brincava com outras crianças, quando um homem a levou.

Câmeras de segurança flagraram o suspeito próximo ao local do sequestro. Ele alega que passava perto da pizzaria quando retornava da casa de um amigo. Ele declarou ainda que não tem ligação com o sequestro da criança.

“A filmagem me flagrou passando, mas eu estava sozinho. Eu não fiz nada com ela e jamais seria capaz de fazer uma coisa dessa. Sou inocente. Eu estava bebendo na casa de um amigo e quando eu estava indo embora passei perto do local onde ela sumiu. Eu não vou assumir uma coisa que eu não fiz e tenho fé em Deus que tudo será esclarecido”, declarou.

A criança e o suspeito passaram por exames periciais no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana. A Polícia Civil continua o trabalho de investigação e apuração de mais informações para esclarecer a participação do suspeito no sequestro da garota.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

Criança que desapareceu em Ipirá é encontrada e suspeito está preso

Mãe e filha estiveram no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana para realização de exames periciais.




Rachel Pinto (Acorda Cidade)


vCriança que desapareceu em Ipirá é encontrada e suspeito está preso 

Uma criança de seis anos que estava desaparecida desde a noite de ontem (8), no município de Ipirá, foi encontrada na madrugada desta quinta-feira (9) em uma vala às margens da BA-052, em um loteamento próximo à prefeitura.  As imagens de uma câmera de segurança mostram a ação do acusado e ajudaram a localizá-lo com a criança. O homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar. 

Segundo a mãe da criança, Norma Santos Oliveira, a menina desapareceu quando brincava com outras crianças próximo a uma pizzaria onde a família comemorava um aniversário.

“Ela estava brincando com mais oito crianças e a gente estava comemorando o aniversário da filha da minha patroa na pizzaria. De repente uma das crianças veio correndo e disse que um homem tinha levado minha filha, achei que era uma brincadeira de mau gosto, mas não foi. Ele disse que não foi ele, mas o achamos perto dela. Ele não estava de carro. Levou ela andando, disse a mãe em entrevista ao Acorda Cidade”.

Foto: Reprodução/Site Macaubense Life


Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

sexta-feira, 3 de março de 2017

MICARETA 2017: MUDANÇAS À VISTA E UM PASSADO ADORMECIDO


O prefeito Marcelo Brandão confirmou, na manhã dessa sexta, 03, no programa Papo Reto, que a micareta desse ano será mesmo em novo circuito, com a concentração para saída dos trios no entorno da Coordenadoria de Educação, com direção à Anísio Dultra, avenida carinhosamente chamada de orla, e que ultimamente tem sido o point para encontros e distrações dos ipiraenses.
Até então todas as festas realizadas na cidade, com trios elétricos, faziam o circuito que interliga as Praças Duque de Caxias e a Roberto Cintra, percorrendo a avenida César Cabral.
A criação de novo circuito, ao tempo em que é uma aposta, também suscita um desafio para a nova gestão, por se tratar de uma mudança radical, e como toda mudança, está sujeita aos novos quesitos da transformação, positivos e negativos.
O Caboronga Notícias, por ser um veículo informativo, está antenado aos valores culturais do município, valores estes que a todo instante precisam ser provocados para que venham à baila.
Nesse aspecto, num exercício de rememoração, é possível lembrar de grandes figuras ilustres que fizeram a história dos antigos carnavais de rua e de salão em Ipirá, e que acabaram no ostracismo por falta de memória ou interesse dos gestores em preservar e manter viva a história deste município.
É possível citar, por exemplo, nomes que contribuíram com a rica história dos antigos carnavais de Ipirá como: Maura Cuscuz, Jonginha, Chico 20 quilos, João Tampinha, Corró, Xadú, Zé Baau, Boiô, Ascenio Galo Roco, José Leão, Roque Leão, Nena Curandeira, Euclides Plácido, Benjamin Sampaio, Geninha, Zuzú, Durvalino Santana e Zé de Ambósio. Este último, tornou-se figura símbolo do carnaval, por realizar bailes de salão e também por estar sempre nas ruas com a sua inseparável mulinha, fantasia característica dos antigos carnavais.
Os circuitos Dodô, Osmar e Batatinha em Salvador, são circuitos que homenageiam os filhos ilustres que contribuíram com a história do carnaval baiano, assim como o circuito Maneca Ferreira é uma forma também de homenagear um dos grandes nomes da história das micaretas de Feira de Santana.
Ainda sem informações mais detalhadas sobre o formato da festa, e as formas de se fazer possíveis homenagens, os nomes elencados acima talvez suscitem alguma inspiração ou contribuam para que possam, de alguma forma, ser lembrados.
Estes nomes com certeza vivem na memória de muitos cidadãos ipiraenses. Se puxar a linha do tempo, certamente ganham o status de lenda nos festejos de rua de Ipirá.
Aliás, é muito comum nessas grandes festas, a exemplo do Carnaval, a harmonização e o equilíbrio entre passado e presente, tanto para a preservação ou resgate daquilo que lá atrás marcou época nos festejos, quanto daquilo que faz o sucesso no momento.
Desse modo, aqui em Ipirá, com um passado tão rico, com figuras tão notórias no tocante à folia, e com as reiteradas falas do atual gestor a respeito do quão eram belas as festas no passado, e ainda com a insígnia de festeiro, certamente há de produzir uma centelha de brilho na micareta 2017, com um singelo reconhecimento e homenagem, não a todos, o que seria dificil, mas um registro que faça representar o que marcou esse passado tão glorioso das festas de rua em Ipirá.
Caboronga Notícias (Colaboração Diogo Souza)

Contribuição assistencial gera desacordo entre sindicato e parte de trabalhadores da Paquetá

O representante da delegacia estadual da CUT, Reginaldo Freitas, esteve na fábrica de calçados Paquetá, em Ipirá, para levar informações aos funcionários quanto à taxa especial cobrada dos trabalhadores. “A taxa especial é um percentual que todo movimento sindical brasileiro, representado por diversas centrais do país, cobra no período da campanha salarial”, afirmou. De acordo com Freitas, a taxa especial é resultado de diálogo com os trabalhadores, quando da elaboração da pauta de reivindicação, onde é definido o percentual.

Ainda de acordo com o representante da CUT, esse processo de negociação tem um custo a mais, como deslocamento, assessoria jurídica e impressão de informativo. Ao final do processo de negociação, com a assinatura da convenção coletiva, fica acertado o acordo, estabelecido percentual a ser cobrado e o prazo que é dado aos trabalhadores que porventura não queiram colaborar, pois eles tem o direito de rejeitar, inclusive. A taxa não é obrigatória. “Nós fazemos o nosso trabalho porque acreditamos que quem tem que bancar, quem tem que sustentar o sindicato, são os trabalhadores, através de um percentual, de um valor do seu salário, para que o sindicato continue existindo”. Contudo, Freitas diz entender o trabalhador que encaminha a carta ao sindicato indicando que não adere à taxa.

A dirigente sindical, e ex-presidente do sindicato, identificada por Arlete, segue a mesma linha de raciocínio de Reginaldo Freitas e acrescenta que a resistência não é generalizada, “é meia dúzia de trabalhadores que está insatisfeita com o sindicato                                      e tá tentando jogar essa carta, de modelo pronto, na mídia e nas redes sociais pra induzir os trabalhadores a assiná-la”. Segundo Arlete, muitos nem sabem o que estão levando (sobre a carta) ao sindicato.

Uma funcionária da fábrica, identificada como Maiara, contrária à taxa, também fez suas considerações. “É uma contribuição que gira em torno de 75 mil reais, e o funcionário não tem retorno de um parque aquático, de um auxílio-creche para as pessoas que precisam estar aqui trabalhando, só mesmo quando a empresa paga. Então não tem porque ser descontado um valor (R$38,65) de um dia de trabalho do funcionário por causa de um acordo entre direção e sindicato sem nenhuma comunicação ao funcionário, sem nenhum edital. Eles têm que expor também, falar não adianta, eles têm que mostrar tudo. Se tem contador e advogado, tem que ter uma pauta com tudo escrito. Uma contabilidade exata, que hoje não existe”, afirmou a funcionária.

Quanto à necessidade de apresentação da carta ao sindicato, Maiara explica que precisa ser manuscrita e que ela não é dada pela empresa; pode ser adquirida por meio da internet e pode indicar tanto a não adesão ao desconto, quanto à desassociação do sindicato. A funcionária conclui dizendo ter encontrado dificuldades na entrega do documento, e que o prazo previsto não foi obedecido. Afirma ainda que cada um tem seu livre-arbítrio para fazer as escolhas que achar melhor, e que a Paquetá não está fazendo oposição alguma à procura do sindicato pelos funcionários.

Por Diogo Souza (com informações da rádio Ipirá FM)

RAIMUNDO SODRÉ LANÇA CD OS GIRASSÓIS DE VAN GOGH EM IPIRÁ

O cantor e compositor ipiraense, Raimundo Sodré, estará lançando o seu mais novo cd Girassóis de Van Gogh, em Ipirá. O show de lançamento será no próximo dia 13 de abril, na quinta-feira da Semana Santa, no espaço Quitanda Cultural, a partir das 21h.
Conhecido por divulgar a cultura baiana no mundo com repertório de chulas, baiões, sambas e outros ritmos, Raimundo Sodré se apresentará com repertório repleto de músicas autorais e composições do novo CD - que teve a produção musical assinada por Gerson Silva -, em uma viagem musical.

Caboronga Notícias com informações do artista.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Após 33 anos, Portela é a grande campeã do Carnaval 2017


A Portela venceu o Carnaval 2017

Jornal EXTRA


Após 33 anos a Portela voltou a vencer o desfile do Grupo Especial. A escola fez um desfile belíssimo na segunda-feira de carnaval, contando com sua conhecida competência em termos de canto e dança dos componentes. A Sapucaí se transformou num rio azul e branco com o enredo "Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar". A escola do carnavalesco Paulo Barros venceu a Mocidade Independente de Padre Miguel no último quesito.

Num ano marcado por acidentes na Sapucaí, a Portela conquistou o título de 2017, depois de 33 anos de jejum. A maior campeã do carnaval carioca, agora com 22 vitórias, terminou a apuração na tarde desta quarta-feira com 269,9 pontos, após ter vencido pela última vez em 1984, na inauguração do Sambódromo.

A quadra da Portela ficou lotada


A agremiação do carnavalesco Paulo Barros - que venceu seu quarto título - contou na avenida o enredo "Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar...", sobre os rios do mundo. Alguns dos grandes destaques do desfile foram o canto da escola, alegorias como o da tragédia de Mariana e o abre-alas, em dourado, além das fantasias e da bateria do Mestre Nilo Sérgio.

O povo brasileiro precisa da Portela - declarou, emocionado, o presidente da azul e branco, Luis Carlos Magalhães, que assumiu o comando da escola após o assassinato do ex-presidente Marcos Falcon.

A escola disputou décimo a décimo com a Mocidadel, que acabou no segundo lugar. A virada da Águia Altaneira veio no último quesito: enredo. A agremiação de Oswaldo Cruz e Madureira gabaritou, enquanto a verde e branco da Zona Oeste perdeu um décimo.

A Portela levou os rios para a Sapucaí


A Mocidade, que chegou a liderar grande parte da apuração, levou Marrocos para a Sapucaí. Completam o desfile das campeãs, no próximo sábado, o Salgueiro, a Mangueira, a Grande Rio e a Beija-Flor, em terceiro, quarto, quinto e sexto lugar, respectivamente.


Último colocada, a Paraíso do Tuiuti não será rebaixada para a Série A ano que vem. Numa reunião de emergência da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) na tarde desta quarta-feira, os presidentes das agremiações decidiram que nenhuma escola cairia para o grupo de acesso, devido aos acidentes que deixaram 35 feridos nos desfiles do Grupo Especial este ano.

Quando a medida foi anunciada durante a apuração, o público vaiou a decisão. A campeã da Série A, no entanto, subirá para o Especial em 2018. Com isso, 13 escolas participarão do grupo principal ano que vem, e duas serão rebaixadas.

A última vez que escola alguma foi rebaixada foi em 2011, quando um incêndio atingiu os barracões da Portela, União da Ilha e Grande Rio no pré-carnaval. Mas em 1992, por exemplo, quando um carro da Viradouro pegou fogo em plena Sapucaí, houve rebaixamento. A vermelho e branco de Niterói acabou escapando, terminando na nona posição.




Confira a classificação das escolas de samba:

1- Portela – 269.9
2- Mocidade - 269.8
3- Salgueiro 269.7
4- Mangueira - 269.6
5- Grande Rio - 269.4
6- Beija-Flor - 269.2
7- Imperatriz - 268.5
8- União da Ilha - 267.8
9- Vila Isabel - 267.4
10- São Clemente - 267.4
11- Unidos da Tijuca - 266.8
12 - Paraíso do Tuiuti - 264.6