Situação do Mercado de Artes de Ipirá segue indefinida, depois do incêndio do dia 22 de novembro passado
Incertezas pairam sobre o que será
feito com o Mercado de Artes. Talvez haja um plano definido para ele, mas as
evidências não dão brecha para descobrí-lo. É sabido, no entanto, que a praça
José Leão dos Santos, onde fica o Mercado, também passará por reformas. De acordo
com o prefeito Marcelo Brandão, ela se tornará uma das “maiores praças de
eventos da região”. Dentro desses planos, porém, ainda não se sabe ao certo
quais as benfeitorias previstas para atender à “repaginação” do local.
Na sessão da Câmara da semana passada,
14, esse foi um dos temas tratados. Vereadores da base e oposição se mostraram
solidários com a situação dos comerciantes que aguardam o desfecho para o caso.
O vereador Carlinhos Simas lembrou que
na reforma realizada no Mercado de Artes de Feira de Santana, a prefeitura alojou
os comerciantes num outro local, durante a reforma do espaço principal. Laelson
Neves esclareceu que foi feita uma visita ao clube Caboronga pra alugar aquele espaço,
mas houve contratempos. Deteval Brandão alertou que esse assunto já está
gerando preocupação. “Aquela estrutura é a identidade de nossa cidade, tem que
se olhar com mais carinho”, disse o vereador. De acordo com Deteval, a polícia
técnica já fez seu trabalho, e agora cabe ao município acionar engenheiros e
técnicos da área pra ver o que é possível fazer ali. Ainda de acordo com o
vereador, por ter sido acidental, o prefeito pode fazer um contrato de emergência
para a recuperação do local, para que as pessoas voltem a comercializar.
O vereador Suíta falou em “providência
urgente” para o Mercado. “Famílias que estavam sem emprego, estavam
sobrevivendo do que vendiam no Mercado de Artes. De qualquer maneira, tem sua
serventia. Pessoas viajavam para outras cidades para trazer os produtos que
eram comercializados aqui. É um meio de emprego indireto. Deve-se buscar uma
solução”, assim considerou o vereador Suíta.
Divanilson
Mascarenhas, presidente da Câmara, também abordou o caso. “Aquilo ali é uma imagem
ipiraense, coisa histórica em nosso município. Em meu ponto de vista, tem que
ser recuperado, pra manter todos funcionando naquele espaço. É preciso relevar
um pouco, porque foi uma coisa acidental, com o município meio desarrumado, mas
tem que buscar recursos, próprios ou junto à secretaria de Cultura do Estado, e
recuperar o Mercado de Artes para abrigar os comerciantes novamente, para tirar
o sustento e a renda familiar”. O vereador retomou o ponto sobre o clube
Caboronga, ventilado pelo vereador Laelson. Essa possibilidade, contudo,
esbarra em questões de associação do clube.
Por Diogo Souza
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