segunda-feira, 20 de março de 2017

INCÓGNITA ARTÍSTICA

Situação do Mercado de Artes de Ipirá segue indefinida, depois do incêndio do dia 22 de novembro passado





Incertezas pairam sobre o que será feito com o Mercado de Artes. Talvez haja um plano definido para ele, mas as evidências não dão brecha para descobrí-lo. É sabido, no entanto, que a praça José Leão dos Santos, onde fica o Mercado, também passará por reformas. De acordo com o prefeito Marcelo Brandão, ela se tornará uma das “maiores praças de eventos da região”. Dentro desses planos, porém, ainda não se sabe ao certo quais as benfeitorias previstas para atender à “repaginação” do local.

Na sessão da Câmara da semana passada, 14, esse foi um dos temas tratados. Vereadores da base e oposição se mostraram solidários com a situação dos comerciantes que aguardam o desfecho para o caso.

O vereador Carlinhos Simas lembrou que na reforma realizada no Mercado de Artes de Feira de Santana, a prefeitura alojou os comerciantes num outro local, durante a reforma do espaço principal. Laelson Neves esclareceu que foi feita uma visita ao clube Caboronga pra alugar aquele espaço, mas houve contratempos. Deteval Brandão alertou que esse assunto já está gerando preocupação. “Aquela estrutura é a identidade de nossa cidade, tem que se olhar com mais carinho”, disse o vereador. De acordo com Deteval, a polícia técnica já fez seu trabalho, e agora cabe ao município acionar engenheiros e técnicos da área pra ver o que é possível fazer ali. Ainda de acordo com o vereador, por ter sido acidental, o prefeito pode fazer um contrato de emergência para a recuperação do local, para que as pessoas voltem a comercializar.

O vereador Suíta falou em “providência urgente” para o Mercado. “Famílias que estavam sem emprego, estavam sobrevivendo do que vendiam no Mercado de Artes. De qualquer maneira, tem sua serventia. Pessoas viajavam para outras cidades para trazer os produtos que eram comercializados aqui. É um meio de emprego indireto. Deve-se buscar uma solução”, assim considerou o vereador Suíta.


Divanilson Mascarenhas, presidente da Câmara, também abordou o caso. “Aquilo ali é uma imagem ipiraense, coisa histórica em nosso município. Em meu ponto de vista, tem que ser recuperado, pra manter todos funcionando naquele espaço. É preciso relevar um pouco, porque foi uma coisa acidental, com o município meio desarrumado, mas tem que buscar recursos, próprios ou junto à secretaria de Cultura do Estado, e recuperar o Mercado de Artes para abrigar os comerciantes novamente, para tirar o sustento e a renda familiar”. O vereador retomou o ponto sobre o clube Caboronga, ventilado pelo vereador Laelson. Essa possibilidade, contudo, esbarra em questões de associação do clube.


Por Diogo Souza

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