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Imagem: Reprodução |
O pré-candidato democrata ao governo do estado para as eleições de outubro, José Ronaldo, parece acreditar piamente na ideia de que é possível fazer política apenas por amor. Perguntado nesta semana pelo jornalista José Eduardo, em entrevista à rádio Bocão News, sobre como fará para “brigar de igual para igual” com João Gualberto, pré-candidato pelo PSDB, que possui fortuna declarada, e com o petista Rui Costa, que tem a máquina pública atualmente nas mãos, ele disse que não faz política com dinheiro e sim com amor, pois nunca trabalhou para ser rico, e afirma que continua com o mesmo patrimônio há anos.
Que o amor é combustível da alma, parafraseando Shakespeare, não restam dúvidas, mas seria este sentimento o suficiente para vencer uma eleição? Ou ele precisará recorrer à ajuda do amigo ACM Neto e de outros aliados para o custeio? O que se sabe mesmo, até o momento, é que ele não dispensará o apoio de qualquer outro partido, mesmo o MDB de Lúcio Vieira Lima, massivamente criticado por correligionários, inclusive por Neto, que, caso fosse o candidato, disse descartar alianças com emedebistas.
Mesmo após o episódio das malas com 51 milhões em dinheiro encontradas em um apartamento envolvendo Geddel, irmão de Lúcio, e a família Vieira Lima, Zé Ronaldo destacou que a sigla possui uma história construída no passado, não apenas no presente. E que o tempo de propaganda para a televisão que dispõe o partido é fundamental para a sua empreitada política. Sendo assim, nem com a melhor das boas vontades, só "de amor" pode-se fazer uma campanha...
A desistência de ACM Neto parece ter ampliado o favoritismo do governador Rui Costa, mais ou menos como quando um time faz 2x0: o placar mais perigoso.
Fonte: A TARDE / Roy Rogers, Miriam Hermes e Paulo Leandro
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