Por Diogo Souza / Siga o blog no Instagram: @midiaipira
A seleção de Ipirá enfrenta a seleção de Castro Alves pelo jogo de volta
nas quartas de final do Intermunicipal, nesse domingo, 29, no estádio Américo Barreto, em Castro
Alves. Diferente do que aconteceu nas duas últimas fases, Ipirá fará o segundo
jogo decisivo longe de seu território, mas não de sua torcida.
Se fazer o segundo jogo em
casa pode ser considerado um fator positivo em jogos de ida e volta, contar com
sua entusiasmada torcida na casa do adversário, em grande número, após grande
mobilização, é algo a ser comemorado também. E é nesse clima de confiança e fé,
que a torcida organizada Fúria Ipiraense seguirá para apoiar a seleção de Ipirá,
na cidade de Castro Alves.
Ipirá largou em desvantagem no
primeiro duelo, após fazer um jogo consistente, mesmo com um jogador a menos desde os
10 min do segundo tempo. Castro Alves venceu por 2 x 1. Uma vitória simples
para Ipirá, leva a disputa para os pênaltis. Se quiser passar direto, será
preciso construir um placar com uma diferença de dois ou mais gols.
Jéssica França, Arikelly
Gomes, Welder Gusmão, Levi Guilbert e Luiz Felipe, dentre muitos outros,
estarão na linha de frente puxando o grito de apoio e impulsionando a seleção
nesse difícil duelo contra a seleção de Castro Alves. A seguir, você pode
conferir a entrevista com Jéssica França, conhecida como Jeel, uma das líderes desse movimento da
torcida organizada Fúria Ipiraense, que tenta conduzir a seleção de Ipirá às
semi-finais do Intermunicipal:
Blog: Como
iniciou esse movimento de apoio à seleção de Ipirá no Intermunicipal? O
surgimento dessa torcida data desse ano mesmo?
Jéssica: Na
história do Intermunicipal, a seleção ipiraense nunca teve o apoio que está
tendo agora, principalmente em relação à torcida. A torcida organizada surgiu
esse ano, percebemos o apoio de muitos, estádio lotado, aí resolvemos fundar,
criamos o grupo, e foi surgindo ideias, pessoas e mais pessoas chegando, e só
tem a crescer cada vez mais, com a permissão de Deus.
Blog: A Fúria Ipiraense conta com quantos membros?
Jéssica: O
grupo contém 351 participantes, mas nem todos estão envolvidos 100% na torcida,
muitos moram fora, mas mesmo assim torcem pela nossa seleção. Quantidade de
membros exatos ainda não conseguimos mencionar, mas temos uma quantia de uns 30
que são fanáticos e chegam junto em todos os jogos. Como é o primeiro ano,
tenho certeza que vai crescer muito mais.
Blog: A
escolha somente por jogadores de Ipirá influenciou nessa sintonia com a
seleção?
Jéssica: Com
toda certeza, esse fator influenciou muito, e é isso que explica essa fúria,
esse amor, estádio lotado em todas as partidas. Familiares e amigos dos
jogadores, saber que nossa cidade tem tanto talento, isso é gratificante e
deixa a torcida orgulhosa. Nossos jogadores já são uns vencedores. Essa é a
campanha mais linda da seleção ipiraense, é muita coisa envolvida para fazer
dar certo, uma diretoria e comissão técnica que se esforçam tanto quanto os jogadores,
tá lindo de se ver. Com fé em Deus chegaremos na final!
Blog: Essa
é a primeira partida em que vocês se mobilizaram para apoiar a seleção fora de
casa, nesse Intermunicipal? O que explica esse clamor?
Jéssica: Não
é a primeira partida que vamos assistir fora, já fomos em quantidade menor, de
carro próprio, micro-ônibus e van. Mas com ônibus grande é a primeira vez que
vamos, e o que explica isso é o trabalho lindo que nossa seleção vem fazendo,
nos enchendo de orgulho. Tenho certeza que vai encher ainda mais.
Blog: Foi
anunciado que a lotação no domingo, para o jogo, está completa. Qual é a
quantidade de transporte disponibilizado? Quantos torcedores fecharam com essa
viagem para apoiar a seleção?
Jéssica: Sim,
todas as vagas estão esgotadas. Estamos com uma lista de espera com mais de 20
pessoas. São 3 ônibus grandes, de 45 a 48 vagas. Já temos 140 torcedores fechados,
fora os carros pequenos e van também.
Blog: Jogo
fora de casa é sempre complicado, ainda mais nessas fases finais. A torcida de
Castro Alves se comportou bem, posicionada atrás de uma das traves no jogo
daqui. Vocês seguem para Castro Alves com algumas orientações, visando uma
festa sem tumultos?
Jéssica: Sim,
nossa intenção é ir acompanhar nossa seleção, vibrar e torcer por ela. Vamos em
paz, buscar a nossa classificação. Repudiamos qualquer ação de violência, e já estão
todos avisados para evitar qualquer tipo de briga.
Blog: É
difícil, mas não impossível! Voltando de Castro Alves com a classificação,
acredita que essa torcida organizada pode ganhar novos adeptos? Já imaginam
algo de diferente para empurrar o time na próxima fase?
Jéssica:
Temos total confiança em nosso time, sabemos a garra e a determinação da nossa seleção,
somos a única seleção só com jogadores da terra, acordam todos os dias 5h para
treinar e depois seguir para os seus trabalhos. Isso só mostra a determinação que
eles têm. Se formos classificados, que vamos ser, com a permissão de nosso
Deus, vamos continuar apoiando mais e mais nossa seleção. Certeza que vamos
longe!
Blog: Independente
do resultado de domingo lá em Castro Alves, quais são os feitos que marcaram
essa campanha de apoio, em forma de torcida organizada?
Jéssica: O esforço que nós, administradores da torcida
organizada, estamos fazendo todos os dias, para promover uma festa linda a cada
jogo, correndo atrás de patrocínio, ensaiando... fora a ansiedade que ficamos
até chegar o dia do jogo. O apoio que fomos recebendo da diretoria, prefeitura
e outros também, conseguimos fazer muita coisa. E vamos fazer ainda mais, com
fé em Deus!