Com um a menos, Ipirá luta, mas é derrotada por Castro Alves por 2x1, no primeiro jogo das quartas do Intermunicipal

Por Diogo Souza / Siga o blog no Instagram: @midiaipira

A festa que a torcida preparou foi empolgante, tal como nas últimas semanas. Já o grito de apoio e alegria, ao final da partida, foi abafado pelo resultado desfavorável nessa primeira partida contra Castro Alves, diante de seu torcedor.

A seleção de Ipirá sofreu 1x0 aos 22 min do primeiro tempo, na primeira jogada perigosa dos visitantes. Na volta do intervalo, iniciou-se uma confusão aos 10 min, que contou até com reforço policial em campo. Reiniciada a partida, após longos minutos, o saldo foi pior para Ipirá, que teve o zagueiro Yão expulso e precisou sacar Luyde para fazer a recomposição.

Ao contrário do que se podia imaginar, Ipirá não baixou a guarda e nem pareceu contar com um a menos em campo. Seguiu em busca do empate, com muita garra, e aos 22 min, em lance de brilho individual do rápido atacante Sinho, superou a sólida defesa adversária, que tomava seu 3º gol na 13ª partida no campeonato. A torcida explodiu!

Àquela altura do jogo, Ipirá já colocava abaixo a propalada superioridade que atribuíam a Castro Alves, e mostrava que futebol se decidia em campo, mesmo sendo 11 contra 10. Os números no campeonato e o grau de investimento guardavam suas diferenças, reconhecidas, e que tanto se falava sobre as seleções nessa fase. Mas jogo é jogado.

Os visitantes conseguiram o segundo gol já nos minutos finais, aplicando um duro golpe numa seleção que já fazia uma partida de superação. A torcida local ainda saiu na bronca com um lance em que a bola é alçada na área, o atacante Gordo ganha no alto, faz o toque na bola em direção ao gol e recebe a carga do goleiro, a bola foi retirada pelo zagueiro que fazia a cobertura. Se tivesse o VAR, seria lance claro para consulta.

                                 Lance de possível pênalti questionado pela torcida

Ipirá segue vivo para a segunda partida lá em Castro Alves, na próxima semana. Diante das circunstâncias que se apresentaram, a seleção mostrou que não chegou por acaso entre as oito melhores até aqui. Com pés no chão, controle emocional e vontade de ganhar, no 11 contra 11 se pode sonhar mais alto.