Por Diogo Souza / Siga o blog no Instagram: @midiaipira
Mais do que original, o projeto
pode ser um divisor de águas para o modelo de campeonato municipal ipiraense, disputado
nos últimos anos, onde os clubes têm altas folhas de pagamento, com inúmeros
jogadores de fora. O trabalho de garimpo nos torneios espalhados pelo município,
na sede e na zona rural, mostrou resultado que pode ser avaliado como positivo.
Em recente entrevista, o presidente da Liga Desportiva Ipiraense (LIDI),
Antonio Carlos (Dum), afirmou ser possível formar mais de uma equipe para
representar a cidade, só com jogadores daqui.
Ipirá deixa o Intermunicipal
2023 de cabeça erguida. Em 14 partidas, foram 9 vitórias, 1 empate e 4 derrotas.
Foi uma campanha há muito não vista. Uma torcida muito vibrante abraçou a
equipe, inclusive com a criação da organizada Fúria Ipiraense. O estádio José
Luis dos Santos virou palco de um dos maiores públicos até aqui no
Intermunicipal, registrando mais de 3.000 presentes em uma só partida.
Celeiro de grandes jogadores
no passado, Ipirá resgatou no Intermunicipal desse ano, essa marca que a cidade
carrega na região. Os holofotes se voltaram positivamente pelo prestígio aos
atletas da casa. Foi uma campanha extremamente válida em termos de experiência também.
Ficou um legado importante, que sirva como exemplo para um campeonato municipal
com maior espaço concedido aos jogadores da terra.
Por outro lado, é preciso
frisar isso também, ficou demonstrado que a mescla com jogadores tarimbados
nesse tipo de campeonato faz a diferença nas equipes que chegam mais longe. A própria
equipe de Castro Alves é um exemplo. O público de Ipirá é testemunha disso,
jogadores que já estiveram representando a camisa de clubes daqui, no
campeonato municipal, além de outros tantos Bahia afora, estão espalhados pelas
quatro semifinalistas: Castro Alves, Itamaraju, Porto Seguro e Quijingue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário