quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Major reitera importância de ações conjuntas com outros órgãos, e defende o sistema de monitoramento na cidade de Ipirá: “40%, aproximadamente, em redução no índice de problemas com segurança pública em cidades pequenas”


Desafogar a PM com a criação de órgãos (ou melhor atuação dos já existentes) e mecanismos de suporte no trabalho de segurança pública, evitando, desse modo, o extenso rol de atribuições residuais exercido pelo efetivo local. Essa é a mensagem que o major Giliam Silva, comandante da 98ª CIPM de Ipirá há quase 2 meses, deixa nas entrelinhas para a comunidade, em sua segunda entrevista em 7 dias.

Silva concedeu nova entrevista nessa quinta, 30, à rádio Serra Dourada, e reforçou vários pontos abordados uma semana atrás. O major preza pela comunicação integrada entre setores competentes no âmbito da segurança pública. “Os órgãos do sistema de segurança pública e proteção social têm que se comunicar, para que trabalhem de forma efetiva. Têm que existir políticas públicas de segurança e políticas de segurança pública, uma é feita pela própria polícia e a outra feita pelos gestores, para que tenhamos um nível satisfatório de segurança”, afirmou.

De acordo com o major, a PM abraça muitos problemas que não são de sua alçada, a priori. Na última entrevista, no dia 23 de janeiro, ao Ipirá City, ele havia apontado algumas lacunas na cidade de Ipirá: cidade com mais de 50 mil habitantes sem monitoramento por câmeras; ausência de serviço de urgência e emergência; trânsito municipalizado, mas que não funciona; guarda pública municipal; falta de um plantão central da polícia civil nos finais de semana; sala de aula e alojamento para abrigar núcleo de formação de policiais para aumentar o efetivo, com mais gente dessa mesma região; equipe estruturada de bombeiros, para combate a incêndios, por exemplo; e secretaria municipal de meio ambiente para zelar por uma natureza mais equilibrada, e com competência para atuar no combate à poluição sonora que está em todos os recantos do município.

Ainda segundo o major, em conversa com o gestor municipal, foi dito que, a princípio, haveria mudança de sede, para um local mais centralizado da cidade e em melhores condições de trabalho. A sede hoje fica no Flor da Chapada, saída da cidade. O major fala em melhor tempo de resposta quando se tem uma sede mais centralizada. Sobre o monitoramento, Silva também falou que o prefeito havia sinalizado a respeito. “Temos cidades pequenas monitoradas, onde os índices com problemas em segurança pública diminuíram praticamente 40%, por ser monitorada. Os crimes acontecem e a gente não sabe para onde foi, para onde vai. Com o monitoramento isso diminui. Não temos olho de águia”, disse.

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