“Não quero fazer fanfarra com o poder público municipal”, diz Marcelo Brandão
O prefeito se referia à licitação para o matadouro municipal, no dia 08/12/17, no Papo Reto.
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Uma obra interminável, com uma burocracia sem fim. Anos
e mais anos (mais de vinte), à espera de um desfecho. Muitas administrações deixando
para a próxima seu desenlace para funcionamento. Até novelinha literária, já
com vários capítulos, ela ganhou. Essa obra é o matadouro de Ipirá, localizado
às margens da BA-052, sentido Baixa Grande.
O prefeito Marcelo Brandão falou em “viés técnico” para
solucionar o problema. “Fui pra Caixa Econômica, na superintendência, para
destravar o projeto, e entregar efetivamente o matadouro a Ipirá”, disse em
conversa no Conexão Chapada, no último dia 06. O prefeito fala que utilizou
recursos próprios para concluir o projeto de acordo com o que a Caixa queria, e
esta, enfim, fez a liberação. A Câmara já votou projeto autorizando a
terceirização do equipamento público.
Há, porém, desacordo nessa etapa de licitação,
conforme o que já foi anunciado pelo governo. Na conversa do último dia 06, o
prefeito informou que “provavelmente este mês”, estaria lançando o edital para
licitação do matadouro. Entretanto, no Papo Reto do dia 08/12 do ano passado, o
prefeito anunciou que estava preparando o edital e que iria “publicá-lo segunda
ou terça-feira”. No caso, dia 11 ou 12 do mês de dezembro do ano passado. Mas não
o fez.
“A empresa vencedora, vou trazer aqui no programa
pra se apresentar à comunidade, e no prazo mais curto, 6 ou 8 meses, a gente
inaugurar o matadouro. O edital de licitação tá pronto”, garantiu à época o
gestor. Agora, mais de 90 dias depois, fala numa possível publicação do edital ainda
nesse mês de março, daquilo que supostamente estaria pronto desde dezembro,
conforme anunciou.
Marcelo Brandao continuou: “Eu não quero fazer
fanfarra com o poder público municipal. Não quero fazer exposição da minha
figura, como acontece sistematicamente. O sujeito dizer ‘vou fazer isso, vou
fazer aquilo’. Não. Nós estamos botando o dedo na ferida”, finaliza.
Por Diogo Souza
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