Temer diz que 'cada um quer derrubar o outro' no Brasil
Em evento no Planalto, presidente diz que ‘o povo brasileiro é maior do que toda e qualquer crise’
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Presidente Michel Temer durante encontro com entidades patronais e sindicais no Palácio do Planalto - Adriano Machado / Reuters |
BRASÍLIA — O presidente Michel Temer afirmou
que os brasileiros querem se derrubar e muitas vezes inventam problemas. Nesta
terça-feira, em evento com entidades patronais e sindicalistas no Palácio do
Planalto, Temer defendeu que a "realidade" é o crescimento do país,
em vez de uma crise. Mais cedo, por nota, ele havia criticado a
"barbárie da punição sem provas". As declarações vêm um dia depois de a Polícia Federal apontar indícios de crime
praticados por Temer, ministros e deputados peemedebistas.
— Cada um quer derrubar o outro, cada um quer derrotar o outro, cada um quer encontrar um caminho para verificar como é que atrapalha o outro. E não conseguem — declarou o presidente.
— Cada um quer derrubar o outro, cada um quer derrotar o outro, cada um quer encontrar um caminho para verificar como é que atrapalha o outro. E não conseguem — declarou o presidente.
Em evento com entidades patronais e sindicais no
Planalto, mais de 20 pessoas discursaram. O relatório da Polícia Federal não
foi mencionado, assim como a nova denúncia criminal que o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, deverá fazer contra Temer nos próximos dias.
— Não conseguem (derrubar o outro) porque o Brasil não
para. O povo brasileiro é maior do que toda e qualquer crise. O povo brasileiro
é capaz de encarar problemas, muitas vezes artificialmente criados, e dizer:
"Não vou no artifício. Vou na realidade". E a realidade é o
crescimento do país. A realidade é o que os senhores disseram e nós acabamos de
dizer — emendou Temer.
Na mesma linha, o deputado Paulinho da Força (SD-SP),
disse que gostaria de sair da "pauta" de denúncias de corrupção e
discutir a retomada do emprego.
— Nossa ideia hoje era sair um pouco dessa pauta que tem
sido feita no Brasil (corrupção). Nossa preocupação principal é o emprego —
afirmou o parlamentar.
— Estamos aqui para falar de economia. Nosso objetivo
aqui não é repetir esses mesmos assuntos — declarou Paulo Skaf, presidente da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O grupo entregou a
Temer "medidas emergenciais" para gerar empregos no país. Após a
cerimônia, a comitiva foi almoçar no Palácio do Alvorada.
Fonte: O GLOBO
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