Temer anuncia criação do Ministério da Segurança Pública em reunião no RJ
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Reunião de Temer e autoridades sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Twitter) |
Durante a reunião no
Rio de Janeiro neste sábado (17) com autoridades para tratar da intervenção federal no estado, o
presidente Michel Temer anunciou pela primeira vez sua decisão de criar o
Ministério da Segurança Pública.
Até então, Temer só
tinha tratado do tema em consultas com integrantes da equipe. Mesmo assim, ele
não anunciou nenhum nome para a futura pasta.
"Os estados todos
estão precisando de alguma coisa na segurança. Nós vamos criar, muito
possivelmente na semana que vem, um ministério concomitantemente com a
intervenção. Um ministério extraordinário no caso de um estado brasileiro pedir
a intervenção, entre aspas, da União nos respectivos estados, e não estou
falando apenas em tese, estou falando em casos concretos. Os senhores sabem
quantas vezes tive que colocar não só as forças federais de segurança, mas as
forças armadas nos estados brasileiros", questionou o presidente.
A criação do Ministério
da Segurança Pública vinha sendo
debatida dentro do governo como uma medida para auxiliar no combate à
violência no país.
Após a reunião, em uma
fala à imprensa, Temer também disse que pretende criar a nova pasta nas
próximas semanas. Ele disse que o ministério vai coordenar as ações de
segurança pública no país, "sem invadir as competências dos estados".
O presidente não deu mais detalhes. Temer retornou a Brasília na tarde deste sábado
(17).
De acordo com o que já
vinha sendo elaborado no governo, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária
Federal, o Departamento Penitenciário Nacional e a Secretaria de Segurança
Pública sairiam da alçada do Ministério da Justiça e ficariam sob o comando da
nova pasta.
O Ministério da Justiça
seguiria desenvolvendo políticas preventivas de combate às drogas e programas
de recuperação de ativos no exterior, além de ficar responsável pelos temas
relacionados a estrangeiros e refugiados, pelo combate a carteis econômicos e
pela defesa do consumidor.
Fonte: Gerson Camarotti / Blog do Camarotti
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